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Autoestima no Mapa Astral: Astrologia revela como você se ama

Compreenda a história descrita no seu mapa de nascimento e se ame, ainda e apesar de ser quem é

Atualizado em

Da infinidade de abordagens que podem ser feitas de um Mapa Astral, certamente, a autoestima é uma das mais recorrentes durante as consultas e seus questionamentos.

Em um Mapa Astral, os tradicionais significadores ou pontos indicativos da autoestima são o Sol, a Vênus e as Casas 1, 5 e 9 (também chamadas de Triângulo da Identidade).

Antes de mais nada, é preciso dizer que entendo como autoestima o apreço e a autovalorização, o amar a si, que possibilita fazermos as melhores escolhas para as nossas próprias vidas, respeitando nossa vontade, nossas necessidades, nossos limites e capacidades.

Sentir estima por si é (ou deveria ser) algo natural. É muito benéfico para a saúde mental, emocional, física e espiritual e vice-versa, porque a integração dessas quatro vertentes da saúde também promove um maior desenvolvimento da autoestima.

Eu me amo e sou feliz comigo. Eu me integro, eu me equilibro e, logo, também me amo.

Como identificar autoestima no seu Mapa Astral

Antes de mais nada, você já tem o seu Mapa Astral? Se ainda não fez, faça aqui gratuitamente. Com ele em mãos, veja onde estão o Sol, o Planeta Vênus e as Casas 1, 5 e 9. É só seguir o passo a passo simples abaixo:

Para saber os signos que você tem nas Casas 2 e 6, siga esse passo a passo:

  1. Acesse aqui o Mapa Astral grátis Personare e inclua seus dados de nascimento e seu nome completo.
  2. Então, veja o seu Perfil Astrológico, que fica no lado esquerdo, embaixo da mandala do seu Mapa.
  3. Com isso, selecione a opção Casas Astrológicas. Na lista mostrada, com todas as casas do seu Mapa, veja quais são os signos que estão nas Casas 1, 5 e 9.
  4. Depois, selecione a opção Planetas, e veja os signos que aparecem ao lado do Sol e de Vênus.

Com esses dados em mãos, veja a seguir o significado de cada um e o que eles dizem sobre a sua autoestima.

Autoestima no Mapa Astral pelo Sol

O Sol, astro mais conhecido pela maioria, ainda que não ligue o nome à pessoa, é o símbolo maior da autoestima e da autorrealização.

A maioria conhece o Sol porque é ele quem indica o signo do nosso nascimento e, através das qualidades deste signo, o astro brilhará e você será reconhecido.

Porém, como sempre faço questão de mencionar, os signos apenas emolduram os planetas, nos dizem como tais planetas se manifestam.

Onde ou através de qual assunto alguém irá se destacar e se sentir realizado tem mais a ver com a casa onde o Sol estiver no mapa.

Ali será a área da vida onde nos percebemos como únicos, onde a nossa individualidade e a nossa vontade exercem um papel fundamental.

Quem tiver Sol com aspectos tensos (ângulos produzidos pela distância do Sol em relação aos demais astros) pode ter um mais de dificuldade para se satisfazer consigo mesmo ou terá de superar obstáculos na sua história de vida.

Ainda assim, com esforço, a autoconsciência trará este tipo de realização.

Autoestima no Mapa Astral pela Vênus

Vênus é conhecido como planeta do amor, mas também tem um papel fundamental na nossa autoestima, uma vez que nos indica prazer, conforto e a manifestação de algo (um dom, um gesto, uma postura) bom e belo.

Ao falar de “beleza”, refiro-me à sua expressão mediante comportamentos (jamais perecíveis), e não de traços físicos nem padrões (totalmente perecíveis).

Por estar ligada à nossa disposição e à manifestação nas relações, Vênus ficou relegada somente à forma de amar o outro e de como projetamos a sedução ou como gostamos.

É muito importante ampliar as funções de Vênus, indicando que o tal amor por ela indicado começa pelo amor-próprio.

Começa pelo reconhecimento daquilo que nos dá prazer, desde que não nos prejudique e nem prejudique de alguma maneira ao outro, estabelecendo, assim, laços que refletirão numa vida interna agradável e leve, o que já ajuda muito a enfrentar o dia a dia.

Autoestima no Mapa Astral pelas Casas

Casa 1 ou Ascendente

A Casa 1, cuja cúspide (ou início) é o Ascendente, mostrará a nossa personalidade e o papel desempenhado no nosso cotidiano.

É a nossa personagem, o nosso corpo, ou seja, veículos para eu realizar as coisas da vida, minhas iniciativas e a impressão causada socialmente.

Vejo no Ascendente e em tudo que se juntar a ele na Casa 1 um material a ser desenvolvido e lapidado ao longo da vida.

Casa 5

Até aqui, parece que este fator foge um pouco do tema, mas, na verdade, ele fornece material para a Casa 5, a da autoexpressão.

Costumo explicar que na Casa 1 vemos as situações na formação da personalidade durante a infância e tudo o que ocorrer ali favorece ou desfavorece o nosso caminhar.

Na Casa 5, vejo a releitura disso tudo na fase da adolescência. É quando buscamos a individualização de alguma maneira, quem somos nós, o que queremos e do que gostamos. Assim como nossos talentos e dons manifestos e aprimorados.

Da Casa 5, fluem os prazeres, os amores e toda a fertilidade, seja de ideias e criações, seja para dar à luz um bebê ou lidar com os mais jovens.

Costumo chamá-la de “casa do espelho”, onde temos a possibilidade de respondermos finalmente quem somos nós ou reconhecermos o nosso rosto refletido nas nossas preferências.

Quebramos, portanto, com questões narcísicas (termo utilizado pela Psicanálise, fazendo referência ao personagem mitológico Narciso, que foi incapaz de reconhecer o seu rosto refletido num lago, apaixonando-se sem saber por si, o que o levou a se afogar ao tentar alcançar aquela imagem que via).

O bom desenvolvimento da Casa 5 mostra o ego bem estruturado e pronto para reconhecer e assumir o que lhe faz bem, curtir a própria vida, sendo feliz e promovendo a alegria aos demais.

Casa 9

Já na Casa 9, somos mais adultos e bem mais experientes, alcançando ali um alto nível de consciência, que nos possibilita ver e ir mais além. Desta casa vem a fé e a crença de que eu posso ou como eu posso atingir novos horizontes.

Aqui, damos um sentido amplo e coletivo ao nosso eu, projetando valores e conquistas através das experiências vividas. Assim, atingimos o pico ou ponto mais alto do mapa.

Tanto é que, de acordo com algumas simbologias, a Casa 9 está relacionada a Deus. Ao nosso Deus. À nossa melhor versão.

Curiosamente, na Astrologia mais antiga, há uma atribuição chamada de Júbilos Planetários (locais onde os planetas ficam alegres, contentes) e a Casa 5 é do Júbilo de Vênus e a Casa 9, do Júbilo do Sol.

Isso quer dizer que quem tiver nascido com um destes nestas respectivas casas poderá ter felicidades e facilidades para manifestar aqueles assuntos.

Autoestima no Mapa Astral em outros planetas

Concluo que ao analisarmos estes fatores num mapa, podemos ter uma visão sobre o complexo ou a formação da autoestima de uma pessoa. Contudo, gostaria de agregar que autoestima vai muito além de uma receita ou fórmula para avaliação astrológica.

Autoestima é a capacidade de nos conhecermos e nos amarmos com todos os nossos potenciais e também aceitarmos os pontos nos quais não temos a mesma força.

Autoestima pode estar em qualquer planeta de um Mapa Astrológico. Qualquer um deles pode refletir onde ou como somos únicos. Veja:

  • O poder pessoal do Sol;
  • A capacidade de nutrir e vincular da Lua;
  • As habilidades diversas do racional Mercúrio;
  • A cordialidade e beleza de Vênus;
  • A proatividade e a coragem de Marte;
  • A ética e a sabedoria de Júpiter;
  • A capacidade de estruturar, construir e realizar de Saturno;
  • A originalidade e a liberdade de Urano;
  • A inspiração e a solidariedade de Netuno;
  • A capacidade de renascermos e vencermos a nós mesmo e nossas sombras, de Plutão.

Autoestima é compreender e viver da melhor maneira possível a história descrita no nosso mapa de nascimento, respeitando limites humanos e éticos, promovendo a felicidade e sendo felizes por tudo isso.

Longe da idealizada perfeição, é amar a si, ainda e apesar de ser quem se é.

Leonardo Lemos

Leonardo Lemos

Astrólogo formado em Santos-SP. Ex-presidente da Central Nacional de Astrologia (CNA) e atualmente professor da Escola Regulus de São Paulo. Há 28 anos traduz os símbolos do céu através da Astrologia.

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