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O que são astros e qual o significado no Mapa Astral

Entenda o significado deles segundo a Astrologia

Atualizado em

Na Astronomia, astro é o nome dado aos corpos celestes que orbitam no espaço. No entanto, no que diz respeito à Astrologia, os astros possuem o mesmo significado que os planetas. São eles: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.

Origem dos astros

Antigamente, a observação dos astros era uma prática comum entre diversas civilizações. Por esse motivo, os estudos relacionados aos astros e à Astrologia confundiam-se. Embora ainda existam pontos de interseção entre os dois estudos, hoje cada um tem um foco específico.

Como ponto de interseção entre a Astrologia e a Astronomia, destacamos o fato de que ambos os saberes se ocupam da identificação precisa da posição de corpos celestes. A Astrologia se vale da aplicação da mecânica celeste para calcular a exata posição em que um dado corpo celeste está no momento de um nascimento.

O que são astros?

Independente do contexto em que são analisados, tanto em um Mapa Astral quanto em um trânsito astrológico, os astros possuem significados semelhantes. O que mudará é a interpretação.

Um exemplo é Marte, que, em um mapa, representa a forma de agir e o tipo de energia (Marte em Peixes sugere uma atitude mais branda, até evitando tomar iniciativa). Em um trânsito astrológico, o planeta sinaliza confrontos iminentes ou carga de energia e motivação.

Veja, abaixo, o que significa cada planeta, tanto em um mapa quanto em trânsito:

Sol: a essência pessoal. Onde ele circula, no mapa, é onde pode haver chance de brilho e destaque. Rege figuras masculinas, pai. Em trânsito, sugere que estes assuntos ganhem evidência na vida da pessoa. O ego está envolvido, de maneira positiva ou negativa.

Lua: a maneira de sentir e lidar com emoções e tudo aquilo que tem um viés emocional. Rege figuras femininas, mãe. Em trânsito, indica que a sensibilidade está voltada para estes assuntos. A emoção está envolvida, de maneira positiva ou negativa.

Mercúrio: a maneira de pensar e se comunicar. Rege irmãos, parentes, vizinhos. Quando em trânsito, sugere que o plano mental está envolvido com estes assuntos – em uma harmonia astrológica, a mente colabora. Em tensão, a mente atrapalha e há pequenos desgastes.

Vênus: o que é valorizado e apreciado, o que também uma pessoa acaba buscando nas suas relações. Rege figuras femininas. Em trânsitos harmoniosos, indica mais sorte, prazer e sociabilidade. Nos desafiadores, pode haver preguiça, prejuízos e dificuldades de relação.

Marte: forma de agir, energia e libido, além do tipo de assertividade/agressividade. Rege figuras masculinas. Em trânsitos harmoniosos, sugere ação, energia e iniciativas. Nos desafiadores, força e iniciativa, mas chance de confrontos, desgaste e irritabilidade.

Júpiter: a parte de um mapa que possui Júpiter simboliza onde uma pessoa é expansiva e mais confiante. Rege tios, padrinhos, benfeitores, religiosos, juízes e sacerdotes. Em trânsitos harmoniosos, inspira sorte, expansão e abertura. Em trânsitos negativos, excessos, gastos e confiança excessiva na sorte.

Saturno: em um Mapa Astral, indica onde uma pessoa tem inseguranças e cobranças, mas também trabalha para melhorar. Rege os pais e figuras de autoridade. Em trânsitos favoráveis, traz organização, bom senso e adequação à realidade. Nos desafiadores, sugere necessidade de aprendizado, bem como restrição, dificuldades e desaceleração.

Urano: no mapa, indica onde uma pessoa irá inovar, ser independente, criativa e rebelde, e onde pode haver mais mudanças. Em trânsitos harmoniosos, sugere mudanças e surpresas positivas. Nos desafiadores, pode trazer uma necessidade de mudanças, mas também imprevistos, inconstância, estranhamentos e cortes.

Netuno: aponta onde uma pessoa é sonhadora e idealista, e, por isto, pode cometer enganos. Em trânsitos positivos, representa uma atitude sutil, empatia e sorte. Nos desafiadores, possibilita confusão, dissolução, adiamentos e enganos.

Plutão: indica onde uma pessoa é mais profunda e tem potencial, mas precisa trabalhar interiormente para poder utilizá-lo, e onde há transformações e acontecimentos importantes. Em trânsitos positivos, sugere força e determinação. Nos desafiadores, temáticas mais complexas e intensas, desafios, tensões e possibilidade de perdas ou finalizações.

Aplicações

Entre estes astros, há cinco chamados de “pessoais”, dois são “sociais”, e três,  “geracionais” ou “transpessoais”.

Planetas pessoais

Sol, Lua, Mercúrio, Vênus e Marte são astros pessoais, pois seus trânsitos são rápidos e sugerem tendências objetivas para uma pessoa específica. Além disso, seus significados são pessoais, a saber: a forma de ser (Sol), sentir (Lua), comunicar (Mercúrio), se relacionar (Vênus) e agir (Marte).

Planetas sociais

Os planetas sociais são Júpiter e Saturno. Enquanto Júpiter fica um ano em um signo, Saturno fica dois. Eles não chegam a influenciar uma geração longa, mas uma “mini geração”, por isto são sociais. Além disso, representam também funções sociais. Ambos se relacionam com regras, normas e leis, sejam as escritas ou aquilo que é valorizado socialmente.

Planetas geracionais

Urano, Netuno e Plutão são os planetas geracionais ou transpessoais. Recebem esta classificação porque ficam vários anos em um só signo, influenciando toda uma geração de pessoas. Urano fica 7 anos, Netuno, 14, e Plutão, de 12 a 32 anos em um signo.

A interpretação por signo, portanto, refere-se a algo que toda uma geração irá vivenciar. Contudo, a interpretação por casa, e ligada a planetas pessoais e sociais, mostra a ação individual daqueles planetas, segundo os significados mencionados anteriormente.

Ao ler sobre o movimento dos astros e a relação entre eles e o Mapa Astral, é possível entender os momentos pelos quais uma determinada pessoa passa no dia a dia. Para isso, é necessário acompanhar o Horóscopo Personalizado, feito com base no Mapa Astral. Um mapa pode ser calculado a partir da data, da cidade e do horário exato de nascimento de uma pessoa.

CURIOSIDADES

Na astrologia ocidental, há quem analise asteróides como Quíron e pontos como Lilith e outros. Quíron é associado a um assunto em que a pessoa se volta para ajudar os outros, já que nesta área pode ter feridas profundas, que tem dificuldade em curar sem fazer um movimento voltado para o outro. Esse astro está ligado ao mito do “curador ferido”.

Lilith, que também é chamada de “Lua negra”, é um ponto associado à maior distância (apogeu) da Lua em relação à Terra. Associado ao mito do feminino rebelde, é considerado um ponto de fascínio e insaciabilidade. Lilith em Escorpião na casa três, por exemplo, marca uma pessoa que nunca se sente satisfeita ao estudar (casa três) os mistérios (Escorpião).

Se um planeta deixa de existir, a simbologia relacionada a ele permanece intacta. Nesse caso, é como se os astrólogos perdessem somente o ponteiro. Portanto, é válido afirmar que astros, estrelas e cometas podem ser analisados e também servir como ponteiros, desde que haja registros astrológicos e simbologias suficientes relacionadas a eles ao longo dos anos.

Se um planeta deixa de existir, a simbologia relacionada a ele permanece intacta. Nesse caso, é como se os astrólogos perdessem somente o ponteiro.

Plutão, por exemplo, deixou de ser considerado um planeta propriamente dito em 2006, recebendo a denominação de planeta anão. No entanto, não houve impacto na Astrologia porque o significado do astro é coerente com este acontecimento.

Plutão rege o que é rejeitado e o que se quer deixar na sombra, pois incomoda. Por isto, que ele tenha sido rebaixado de categoria tem a ver exatamente com o que ele representa. Além disso, Plutão rege o plano do inconsciente, um vasto mundo próprio.

Existem correntes astrológicas e astrólogos que acreditam na influência dos planetas na vida das pessoas, enquanto outros adotam uma linha de pensamento baseada principalmente na ideia da sincronicidade.

Para os sincronistas, planetas não “causam” efeitos psicológicos (ou nenhum outro tipo de efeito) na vida terrestre. Não há relação de causa e efeito entre planetas e acontecimentos. Planetas seriam indicadores, e nada mais.

Imagine que os astros são como os ponteiros de um relógio. Os ponteiros podem mostrar que são oito horas da noite, mas não são eles que determinam o horário no mundo. Os ponteiros apenas indicam que horas tem no momento. O mesmo acontece com a Astrologia: o estudo reflete os acontecimentos aqui na Terra, mas não é por causa dele que determinadas situações ocorrem.

Os astros no céu agem como um espelho que reflete os acontecimentos no mundo. Nesse sentido, os astros podem ser comparados aos ponteiros, indicadores através dos quais você avalia o que pode ocorrer na sua vida em um dado momento.

A relação entre a Astrologia e as pessoas não é necessariamente determinista, em que o fato A gera o acontecimento B. Portanto, o que deve ser levado em consideração são a simbologia e a analogia presentes nesse tipo de estudo.

Diferença entre Astrologia e Astronomia

Astrologia e Astronomia são estudos totalmente diferentes. A Astronomia é uma ciência, no sentido contemporâneo dado a esta palavra. A Astrologia, por sua vez, não é mais considerada uma ciência (no sentido oficial), mas sim um conhecimento tradicional da humanidade.

Enquanto a Astronomia se ocupa da física dos corpos celestes, a Astrologia se ocupa da atribuição de sentidos simbólicos ao posicionamento destes corpos. Para um astrônomo, o fato de a Lua transitar pelo signo de Câncer não significa nada além de um fato físico. Já para o astrólogo, este mesmo fato físico possui um simbolismo.

Além disso, vale destacar que o conceito de “signo” para a Astronomia é algo totalmente diferente do conceito de “signo” para a Astrologia. Por exemplo: o signo de Escorpião, para a Astronomia, é o nome dado a uma constelação.

Os signos astrológicos não são constelações, e sim projeções virtuais, geométricas e imutáveis, que partem da Terra para o céu. As constelações, ao contrário, movem-se no céu, de forma vagarosa. Se os signos da Astrologia fossem constelações, eles mudariam com o passar do tempo. Mas os signos astrológicos, sendo projeções geométricas perfeitas, não podem mudar.

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