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Como dar entrada no divórcio

Entenda como dar entrada no divórcio tanto do ponto de vista jurídico, quanto do ponto de vista emocional

Atualizado em

Você tomou a decisão de se separar, mas não sabe como proceder? Neste artigo, a gente te conta como dar entrada no divórcio tanto do ponto de vista jurídico, que não pode ser ignorado neste momento, quanto do ponto de vista emocional, que vai ajudar a encarar e lidar com esse delicado momento.

Ao final, especialistas também dão dicas para superar o divórcio, tornando este um aprendizado. Se precisar de ajuda, consulte aqui a lista de terapias do Personare para te auxiliar no processo de autoconhecimento e transformação.

Como dar entrada no divórcio juridicamente

Antes de dar entrada no divórcio de forma oficial, você precisa escolher uma advogada (o) e reunir a documentação necessária para o processo, como Certidão de Casamento, RG, CPF, comprovante de residência e, caso se aplique, certidão de nascimento dos filhos e documentos dos bens a serem partilhados, entre outros que podem ser necessários dependendo de cada caso.

Depois disso, o trâmite vai depender do tipo de divórcio, isto é, se existe consenso na separação ou não. 

  • Divórcio extrajudicial: ocorre quando existe consenso entre o casal sobre a própria separação e a partilha de bens no divórcio, e o casal não tem filhos menores ou incapazes. É um procedimento resolvido em cartório, sem a necessidade de um processo judicial, por isso é mais simples e rápido.
  • Divórcio judicial consensual: ocorre quando o casal está de acordo com a separação, mas esta exige intermediação de um juiz, pois ambos têm filhos menores de idade, então precisam resolver sobre guarda, pensão e divisão de bens.
  • Divórcio judicial litigioso: ocorre quando o pedido de separação é desejo de apenas uma das partes ou existem divergências entre o casal, por isso a decisão final será tomada por um juiz. O tempo e a resolução dependerá da complexidade das questões discutidas (guarda, pensão, divisão de bens, etc.).

A partir disso, a pessoa que advoga por você vai dar as orientações sobre o que fazer e como proceder. Em se tratando de divórcio, não existe um único caminho, mas aquele que se adequa melhor à realidade do casal. 

O divórcio é um momento muito delicado, especialmente quando envolve filhos. Por isso, além de advogada (o), procure ajuda terapêutica profissional para cuidar da saúde emocional e física. 

Como dar entrada no divórcio emocionalmente

A separação entre duas pessoas vai muito além de questões jurídicas. Afinal, não são apenas dois CPFs que estão deixando de viver juntos. São, pelo menos, duas pessoas – se não mais, se houver filhos -, muitos sentimentos e uma história que ganha ponto final.

Esse pode ser um processo doloroso e que inclusive não se acaba quando o divórcio ocorre no papel. Algumas terapias holísticas e integrativas podem ajudar e muito neste momento. Veja a seguir algumas.

Divórcio energético

Se há um apego emocional muito intenso, até mesmo raiva ou amor obsessivo, um vínculo energético pode ser criado entre vocês em vários graus de profundidade e dificultar a separação em níveis emocional e energético.

A boa notícia, segundo a especialista em ThetaHealing® Raquel Ribeiro é que vínculos indesejados podem ser desfeitos rapidamente através do divórcio energético (entenda mais aqui).

“Muitas vezes acreditamos que leva muito tempo para desfazer um laço amoroso, ficamos sofrendo por meses, anos e até décadas com separações e traições. Mas não precisa ser assim. O divórcio energético é uma técnica importantíssima na qual a energia que conecta duas pessoas é desfeita, caso quem está sendo atendido assim queira”, explica Raquel.

Todos esses processos são realizados em sessão na qual o terapeuta utiliza diversas técnicas do ThetaHealing para identificar e desfazer o vínculo energético, como leituras intuitivas, digging (técnica) para encontrar a crença raiz, testes energéticos, entre outras.

Constelação Familiar

Na visão sistêmica das constelações familiares, o divórcio precisa ser encarado como um luto, porque significa a perda das idealizações feitas anteriormente em torno do casamento. 

“Não há como passar por um divórcio sem dor. Reconhecer a sua dor e a dor do outro é um passo importante para um divórcio mais livre. É importante, ainda, abrir mão da necessidade de estar com a razão e, algumas vezes, da posição de vítima da relação. Independentemente do que ocorreu, em algum momento, houve amor e é isso que precisa ser honrado”, afirma a psicóloga e consteladora familiar Maria Cristina.

Cada pessoa traz formas de relacionar e atuar diante da vida que vem de sua família de origem. Ou seja, questões sistêmicas ocultas atuam à nossa revelia e podem levar a erros. 

“Quando tomamos consciência dos conflitos que carregamos em nossa própria história, ficamos um pouco mais livres para perceber a pessoa parceira. Assim, mesmo com o divórcio, o vínculo positivo pode se manter se o lugar do outro permanecer como um registro de experiência e crescimento dentro da história de cada um”, conclui a consteladora.

Veja aqui as consultas de Constelação Familiar para superar desafios familiares e quebrar ciclos que te impedem de seguir em frente.

Meditação para se fortalecer durante o divórcio

Não existe uma regra para cuidar de si durante o processo de divórcio. Mas se você se sente uma pessoa fragilizada emocionalmente, é importante fazer trabalhos terapêuticos para se fortalecer internamente.

A especialista em amor Ceci Akamatsu sugere a Meditação como uma importante ferramenta para ajudar você a superar esse momento difícil.

“A Meditação te ajuda a desligar um pouco do que está acontecendo do lado de fora, para começar a fortalecer sua própria percepção e consciência dentro de si – e não fora. Internamente, temos ferramentas para lidar com estes dois âmbitos, ou seja, com o que está dentro e fora de nós”, afirma Ceci.

Você pode iniciar pelo mais simples, ou seja, ficando em silêncio durante cinco minutos, todos os dias – de preferência ao acordar e antes de dormir. Depois, vá ampliando o tempo e a experiência. 

O importante é não desistir depois de fazer apenas uma vez, por achar que não gostou. Isso por si só já treinará sua própria percepção do que gosta, considera legal e traz um efeito satisfatório para sua vida.