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Contraindicações dos óleos essenciais exigem atenção

Os óleos essenciais proporcionam bem estar físico e emocional, mas é preciso ter cuidado ao usá-los

Atualizado em

O mercado de Aromaterapia e Aromatologia no Brasil está, cada vez mais, ganhando excelentes marcas de óleos essenciais e empresas idôneas. O crescimento dos pequenos produtores nos ajuda a ter óleos de qualidade com certificação orgânica e de boa procedência.

Meu intuito aqui não é falar de uma ou outra marca específica e nem citar empresas melhores ou piores, e, sim, alertar sobre os riscos e o mau uso dos óleos essenciais, principalmente quando falamos de crianças, idosos, gestantes e pessoas com restrições de saúde.

É muito importante que você conheça a marca que costuma usar e sempre peça ajuda a um aromaterapeuta de sua confiança, pois ele é o profissional mais indicado para informar sobre o uso correto dos óleos essenciais.

Atenção às contraindicações dos óleos essenciais

O uso de óleos essenciais exige cuidado e atenção, por isso sempre pesquise sobre a formação de quem está indicando os produtos para você. Há muita informação sobre Aromaterapia na internet e nas redes sociais que não estão corretas e, em vez de ajudar, prejudicarão você e sua família se o uso for feito de forma errada.

Você sabia que existem contraindicações de óleos essenciais? Cada pessoa é única e o aromaterapeuta, através da anamnese, entende as queixas e questões de cada pessoa e pode fazer um tratamento personalizado e assertivo indicando a sinergia dos óleos essenciais e o uso de forma correta e segura.

O que pode ser bom para um, pode ser muito prejudicial a outra pessoa, uma vez que somos seres individuais e únicos e a Aromaterapia, como terapia integrativa e complementar, propõe tratar o ser humano de forma holística, olhando para o todo.

Aromaterapia e óleos essenciais: como escolher

Para ajudar você na escolha dos óleos e do profissional, preparei 10 dicas:

1 – Informe-se

Quando ler informações na internet ou nas redes sociais, verifique sempre a procedência da empresa ou do profissional em questão. Busque informações para verificar se são idôneos.

2 – Escolha do profissional

Escolha um bom profissional de Aromaterapia para ajudar. Você pode pedir indicação a algum amigo ou terapeuta de confiança. Outra opção é procurar um profissional que seja credenciado a associações como Abraroma, Aromaflora ou Ibra (Instituto Brasileiro de Aromatologia), que têm indicações de aromaterapeutas qualificados.

3 – Origem dos óleos utilizados

Pergunte sempre ao profissional qual a procedência dos óleos que ele utiliza. São 100% puros? Ele conhece bem a empresa de óleos que utiliza? Tem os laudos cromatográficos, que são informações que nos mostram as análises e as composições químicas de cada óleo essencial e atestam a pureza dos produtos? Essa informação deve estar no site da empresa de forma clara e transparente. Algumas marcas enviam esses laudos por e-mail quando solicitadas.

4 – Verifique os recipientes

Se o aromaterapeuta indicar óleos essenciais de farmácias de manipulação ou casa de produtos naturais é importante que você pesquise as marcas e verifique se estão sendo vendidos em vidros de cor âmbar.

5 – Ao adquirir um óleo essencial, verifique se o produtor informa no rótulo:

  • Nome comum e nome científico;
  • País de origem do produto;
  • Parte da planta empregada na extração;
  • Prazo de validade;
  • Especificação de quimiotipo ou de teor em princípio ativo;
  • Método de extração.

6 – Como utilizar os óleos essenciais

Os óleos essenciais são muito concentrados e extraídos de plantas, mesmo assim é importante ter cuidado e atenção no uso.

  • Uso externo: aplicação na pele

Você pode usar óleos em base carreadoras como gel, creme, óleo de massagem, sais para escalda-pés ou banho. Para aproveitar o benefício terapêutico do óleo essencial essas bases precisam ser de origem natural, vegetal e sem químicos nocivos.

  • Uso externo: pelo olfato

Você também pode usar por meio de difusores elétricos, aromatizadores de ambientes de boa procedência ou ainda em colares ou difusores aromáticos. O aromaterapeuta também pode te indicar a forma correta e segura de uso.

  • Uso interno: ingestão

O terapeuta que indica a ingestão dos óleos essenciais deve ser capacitado, ter formação na área da Aromaterapia ou ainda ser um profissional da área de saúde. Aqui no Brasil o mais comum é indicar óleos de uso externo. O uso interno de forma errônea pode ocasionar efeitos colaterais e intoxicações.

7 – Cuidado com as essências sintéticas

Apesar do aroma agradável, elas não têm benefício terapêutico, apenas cheiro agradável.

8 – Cuidado com óleos que têm cítricos

Alguns óleos essenciais são fotossensíveis e podem queimar a pele quando houver exposição ao sol. Tenha ainda mais cuidado com óleos que têm cítricos como laranja, limão e bergamota na composição. Evite o uso desses óleos se você tiver contato com a luz solar.

9 – Acompanhamento profissional

Quem tem a saúde debilitada ou sofre de alguma doença precisa de acompanhamento mais de perto e de cuidados redobrados. O melhor sempre é ter esse atendimento do profissional de saúde e do aromaterapeuta.

10 –  Conheça as contraindicações dos óleos essenciais

É fundamental conversar com o aromaterapeuta para saber sobre as contraindicações de cada óleo essencial, especialmente para uso em gestantes, bebês, crianças e idosos.

Contraindicações dos óleos essenciais: algumas dicas

Esses são alguns dos óleos mais conhecidos que apresentam contraindicações, mas não significa que são os únicos. Existem mais de 300 óleos essenciais no mercado. Seria inviável listar todos e suas contraindicações.

  • Alecrim: não pode ser usado por hipertensos, pois eleva a pressão arterial. Evite o uso em pessoas com epilepsia, gestantes, bebês e crianças.
  • Canela: não deve ser usado na gravidez, em crianças, bebês e em hipertensos. Evite aplicar em peles sensíveis porque pode causar queimadura e dermatites de contato. Caso queira usar o óleo essencial de canela em massagem, sempre em baixa dosagem como 0,5% respeitando as contraindicações,  e de preferência com orientação de um aromaterapeuta.
  • Ylang Ylang: é hipotensor e baixa a pressão arterial. Em alta concentração, pode causar dor de cabeça e desconfortos.
  • Capim limão: não deve ser utilizado por pessoas com glaucoma e hiperplasia prostática, também é hipotensor.
  • Cítricos em geral: são fotossensíveis e queimam a pele se expostos ao sol após o uso.
  • Óleos que têm cânfora em sua composição química devem ser evitados no uso em conjunto com a homeopatia. Consulte sempre um aromaterapeuta.

Lembre-se: em caso de dúvidas, consulte sempre um aromaterapeuta! O melhor sempre é ter a informação e a indicação correta no uso dos óleos essenciais e da Aromaterapia.

Solange Lima

Solange Lima

Terapeuta integrativa e numeróloga. Utiliza técnicas como Florais, Aromaterapia, Cromoterapia e Reiki. Realiza atendimentos online.

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