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Não é o tempo que cura tudo, mas sim o que você faz com ele
Por: Marcia Fervienza
Dizem que o tempo cuida de tudo e cura tudo. Será mesmo? Outro dia li em uma rede social que não é o tempo que cura tudo, mas o que fazemos com ele. E acho mesmo que é por aí. Uma das situações mais comumente vista em atendimentos psicológicos é de pessoas que viveram situações traumáticas que nunca foram adequadamente elaboradas, e o impacto que as mesmas têm em seu dia a dia, suas relações, etc. "Mas isso já passou há muito tempo. Já está mais do que resolvido!", muitos costumam dizer. Está mesmo? Provavelmente não.
Por que é assim? Para compreendermos um pouco melhor o mecanismo dos traumas, é preciso entender que o inconsciente (lugar onde todas as nossas experiências ficam registradas, mesmo aquelas que não lembramos) é atemporal. Ou seja, para o inconsciente de Freud, tudo que vivemos e experimentamos é convertido em energia para o inconsciente. E o inconsciente, de forma bem simplificada, só entende de energia intensa ou suave.
Quando aconteceu o evento? Há 20 anos? Para o seu inconsciente, se algo lhe machucou e você nunca o analisou ou falou a respeito, é como se tivesse acontecido ontem. Ou até mesmo hoje."Quando aconteceu o evento? Há 20 anos? Para o seu inconsciente, se algo lhe machucou e você nunca o analisou ou falou a respeito, é como se tivesse acontecido ontem. Ou até mesmo hoje."
Não importa: está vivo, forte e operante em sua máxima força. Mesmo que você nem lembre do que ocorreu, seu inconsciente lembra. E vai dar um jeito de fazer você lembrar também. Como? Através dos sintomas psicológicos. Que tipo de sintomas? Depende do autor. Para Freud, até o ato falho é um sintoma. Para outros autores, crises de ansiedade e pânico são formas de manifestação de energias reprimidas no inconsciente.
Para tentar entender melhor, pensemos no inconsciente como uma caixa. Cada coisa que acontece com a gente é um objeto que colocamos nela. Se o que nos aconteceu é feio e doloroso, colocamos bem no fundo da caixa, cheia de outras coisas na frente, para nem lembrarmos que está lá. Mas como aquele evento convertido em energia nunca foi olhado, visto ou tratado, ele vai para o fundo da caixa com toda a sua força - a mesma com o qual ocorreu. Ou seja, se doeu muito, vai para a caixa com toda a energia daquela dor, na mesma intensidade. Se foi muito traumático, vai para o fundo daquela caixa com toda a energia daquele trauma. Podem passar décadas, a energia será a mesma.
Pensamos que pelo menos assim é melhor: contanto que esteja lá no fundo da caixa e longe dos nossos olhos, pelo menos não estamos sentindo aquela dor, e nem vendo aquele problema. Nada poderia estar mais longe da verdade. Os sentimentos causados por aquele evento que foram reprimidos no inconsciente vão buscar sempre uma forma de se fazer lembrar. Aí é quando ocorrem os atos falhos (quando queremos dizer uma coisa e falamos outra, na qual nem estávamos pensando) e os sonhos (que Freud sempre analisava em busca de material inconsciente). Para Freud, estas são formas de escape de material inconsciente que precisa ser trabalhado. E se nos recusarmos a trabalhá-lo? Eles continuarão encontrando formas de se fazer presentes, cada vez mais intensas. Para alguns, isso pode significar crises de ansiedade; para outros, depressão. Adoecemos psicologicamente. Tudo isso simplesmente porque em algum momento sofremos algum tipo de dor com a qual não queríamos lidar.
Diante de "doenças" mais incapacitantes, como ansiedade, pânico ou depressão, buscamos um médico. O psiquiatra vai nos medicar, porque ele entende que a doença psicológica é resultado de um desequilíbrio cerebral químico. E é mesmo! A questão é se ela é a causa do desequilíbrio (que é o que os psicólogos costumam acreditar) ou consequência (que é o que os psiquiatras costumam acreditar). Também é verdade que doenças psicológicas têm um forte componente genético que, ativado pelo ambiente, dispara a "doença".
Mas, trocando em miúdos, sabe o que isso significa? Que, ao ser jogado no chão, cada copo quebra de um jeito. Ou seja, diante de uma situação extrema, de trauma, de perda, de dor, cada psique de cada um está predisposta a "quebrar" de um jeito: uns se deprimem, outros tem crises de ansiedade, outros desenvolvem transtorno obsessivo compulsivo."Ou seja, diante de uma situação extrema, de trauma, de perda, de dor, cada psique de cada um está predisposta a "quebrar" de um jeito: uns se deprimem, outros tem crises de ansiedade, outros desenvolvem transtorno obsessivo compulsivo."
Ainda assim, continuamos falando de energia reprimida não elaborada. Não ficamos doentes porque está escrito no nosso DNA que vamos adoecer. Ficamos doentes porque algo não foi tratado. Quando temos um gene que nos predispõe a ter câncer, precisamos fazer mais controles e ficar mais atentos, mas é preciso do fator ambiental (um estilo de vida que contribua para o desenvolvimento de um câncer) para ativar aquele gene. O mesmo ocorre com o lado psicológico: algo ocorreu que nos levou a "quebrar" daquela maneira. E, embora o remédio dê conta do sintoma, ele não vai tratar a causa. Por isso, sem remédio, o sintoma retorna. Assim, o caminho que realmente pode ajudar a resolver o problema é a terapia.
Com a terapia, surgem outros obstáculos. De que forma vamos encontrar o trauma/sentimento/dor que estamos guardando a sete chaves e que nos levou a "quebrar" daquela forma? Não é fácil, porque nosso consciente é bastante astuto: com o intuito de nos proteger de sentir aquela dor novamente, ele não consegue apagar a memória, mas apaga o caminho até ela. Então, a energia fica lá, a memória também, mas sem um caminho que leve até ela. Estamos, então, em um labirinto, onde não sabemos onde é a porta de entrada, nem a porta de saída. Assim, qualquer evento e experiência pode disparar aquele "trauma" tão bem guardado a sete chaves, como uma música, um cheiro, uma visita a um lugar, qualquer coisa.
O trabalho da terapia é desenterrar aquele evento para poder esvaziar a sua força e torná-lo inofensivo para você."O trabalho da terapia é desenterrar aquele evento para poder esvaziar a sua força e torná-lo inofensivo para você."
No entanto, para desenterrá-lo, é preciso poder reconstruir o trajeto até ele. Esse caminho, como um mecanismo de autoproteção, não está mais lá, mas toda a força do evento sim, tenha ele acontecido há cinco dias ou há cinquenta anos.
Por isso, o processo terapêutico é uma demorada trajetória de autoconhecimento: este é consequência do processo, não a causa. Mas vale a pena. E, para muitos psicólogos, é o único caminho que oferece realmente uma cura. E não estou aqui "demonizando" as medicações, já que elas oferecem um excelente suporte e podem ser necessárias para a vida inteira, em alguns casos. Mas só podemos falar de cura mesmo através do processo terapêutico.
Por isso, não é verdadeiro dizer que o tempo cura tudo. Não cura não. Só nós podemos nos curar.
Marcia Fervienza
Astróloga há mais de 15 anos e psicóloga, atua como colaboradora em Astrologia para diversas revistas e possui trabalhos publicados em vários países. Oferece atendimentos astrológicos presenciais e virtuais. Saiba mais »
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