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Dezembro chegou. E o que você fez?

Dezembro chega com a pergunta “o que você fez?”. Veja como revisar seu ano com leveza, perdoar o que ficou e preparar sua energia para o novo

Atualizado em

Todos os anos, quando dezembro chega, a música da Simone volta a tocar como um lembrete quase simbólico: Então é Natal… e o que você fez?” .

Essa pergunta ecoa no coletivo, mas talvez, neste momento da nossa caminhada, exista uma reflexão ainda mais importante do que o que fizemos ao longo do ano:

  • Como nos sentimos com aquilo que conseguimos fazer?

Mais do que listar metas cumpridas ou pendências acumuladas, a chegada de dezembro nos convida a revisitar o ano pelo olhar da consciência e não da cobrança.

O ano passou. A vida aconteceu como foi possível acontecer. Não há como voltar atrás. O que existe é a forma como nos relacionamos com a nossa própria trajetória.

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O que você fez já é sagrado

Quando olhamos apenas para o que não aconteceu, para o que faltou, para o que não demos conta, entramos na vibração da escassez. Isso nos afasta da realidade mais profunda: fizemos o possível com os recursos que tínhamos no momento.

E isso precisa ser honrado.

O convite é nos encher do que conseguimos realizar — mesmo que pareça pequeno — e nos esvaziar da autoexigência das coisas que não couberam. Tudo tem o tempo que precisa ter.

O papel que escolhemos viver em 205

Perguntas importantes a serem feitas:

  • Qual papel eu assumi neste ano?
  • Fui vítima dos acontecimentos, acreditando que tudo simplesmente me atravessa e não tenho controle sobre nada?
  • Ou fui protagonista da minha história, reconhecendo que, mesmo diante do incontrolável, posso escolher como lidar com o que chega?

Não temos controle sobre o que acontece fora de nós — e talvez nunca tenhamos. Mas sempre teremos controle sobre o que fazemos com aquilo que nos acontece. E é exatamente aí que mora a nossa força.

Desafios como portais de expansão

Muitas pessoas viveram 2025 como um ano intenso, desafiador e transformador — não só em suas vidas pessoais, mas numa dimensão coletiva.

Estamos em um momento de transição planetária. Não estamos aqui por acaso. Estamos aqui para crescer, evoluir e reconstruir.

E isso significa compreender que:

  • tudo é sagrado, inclusive o que dói
  • portas que se abrem e portas que se fecham têm o mesmo valor
  • o caos precede a ordem
  • nada é estático
  • ciclos começam e ciclos terminam

Quando estamos no caos, só conseguimos enxergar o caos. Mas, com o tempo, conseguimos perceber a grandeza e o propósito por trás das experiências que nos atravessam.

Vida, morte e vida: o ciclo que nos transforma

Em muitos momentos deste ano, talvez você tenha sido levada ao limite.
E, muitas vezes, esse limite marca o fim de uma versão sua que já não cabe mais.

Antes de renascer, algo dentro de nós precisa morrer.

A vida é esse movimento constante de vida, morte e vida.
De deixar ir para abrir espaço.
De permitir que versões superadas sejam encerradas para que outras possam florescer.

Pergunte-se:

  • Quem eu era em janeiro?
  • Quem eu sou agora?

Essa simples comparação revela o quanto você caminhou.

Ainda é tempo — sempre é tempo

Os meses são símbolos. Podem não significar nada… ou podem significar muito.
Não é porque dezembro chegou que tudo precisa estar “resolvido”.
Nem porque o ano está terminando que não há mais tempo.

Sempre é tempo de fazer diferente.
De reencontrar o caminho.
De escolher uma pequena ação possível e começar por ela.

Se faltou fé, lembre-se do sol:
ele se esconde e reaparece todos os dias, sem nunca duvidar do seu próprio retorno.

Honrar o que fomos, perdoar o que ficou, abrir espaço para o que chega

E aqui entra o convite final:

Que a gente possa entrar em dezembro sendo.
Honrando a nossa trajetória até aqui — seja ela qual for.

Que possamos trabalhar:

  • autoperdão e o perdão do que foi,
  • o perdão das situações que nos aconteceram,
  • o perdão pelas escolhas que fizemos e pelas que não conseguimos fazer.

Não para justificar.
Mas para liberar.
Para permitir que o novo chegue com mais leveza.

O que não foi possível não precisa ser carregado para o ano seguinte.

Uma prática para iniciar dezembro

Para apoiar esse movimento de fechamento e renascimento, deixo uma sugestão:
A Oração do Perdão (Kahunas), disponível no podcast Sagrada Ciranda no Spotify.

Praticá-la por 21 dias é uma forma profunda de limpar o campo, soltar pesos e preparar o coração para o novo ciclo.

Amanda Figueira

Amanda Figueira

Psicóloga, professora, mentora e especialista em comportamento humano. Tem como propósito, apoiar pessoas em seus processos de transformação através da psicoeducação, do autoconhecimento e do acolhimento e ressignificação das suas próprias histórias, utilizando uma metodologia própria e inovadora que já foi testada em mais dos 10 mil atendimentos realizados nos últimos 15 anos.

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