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Equilibrando o dar e o receber

Deixe de lado as reclamações e modifique padrões negativos na relação

Atualizado em

Por mais que amemos, todos nós temos queixas sobre nossos pares. Para algumas mulheres, seus homens são muito insensíveis ou egoístas, para alguns homens, suas mulheres são muito ciumentas ou levianas. Ficamos internamente ou até com amigos e familiares, reclamando dessas atitudes que nos incomodam, nos colocando na postura de vítimas daquela pessoa pela qual temos tanto afeto e que, mesmo assim, nos magoa. Ficamos nos questionando porque estamos ainda tentando ser felizes num relacionamento no qual o outro não parece nos compreender, respeitar ou amar o suficiente. O interessante é que nada acontece por acaso e, como já falamos no texto anterior, toda ação tem uma reação. Neste sentido, ninguém é vítima de ninguém. Nós sempre recebemos o que merecemos do outro. A questão é, por que isso acontece? Por que nosso amor não percebe seu próprio comportamento e continua agindo errado?Para encontrar esta resposta, basta voltarmos o olhar para nós mesmos, compreendendo a segunda “lei universal do amor”, a do retorno.

Diferentes pontos de vista

Afinal, qual é nossa postura toda vez que acontece uma briga, uma discussão, um problema ou inconveniente no relacionamento? Geralmente tendemos a ver o outro como o culpado da situação, pois, no nosso ponto de vista, foi ele quem começou agindo de forma egoísta, arrogante, irritante ou displicente. Porém, se você puder conversar friamente sobre o assunto com seu parceiro, verá que do ponto de vista dele, foi você quem deu o gatilho inicial. Quem, portanto, está certo? Nenhum dos dois!

Como as realidades mudam de pessoa para pessoa, pois só conseguimos enxergar aquilo que já existe dentro de nós, não conseguimos reconhecer nem qualidades, nem defeitos que não tenhamos. Por isso que muitas pessoas boníssimas para alguns são terríveis para outros. Em termos práticos, tudo aquilo que o outro é conosco, na maioria das vezes, nós somos com ele. Mas, por que não enxergamos essa similaridade entre nosso modo de agir e o do outro, que tanto nos fere?

Isso acontece porque quando ficamos muito tempo agindo de determinada forma, aquilo fica tão habitual, que não conseguimos mais perceber com clareza. Parece que o hábito e nossa personalidade são uma coisa só. Uma mulher crítica, por exemplo, que está sempre julgando, apontando os erros de seu amor, mesmo com boa vontade, terá a tendência a receber dele julgamentos terríveis. É claro que essa mulher se sentirá muito mal, não compreendendo porque mereceu isso.

Quebrando padrões

Então, como evitar que fiquemos recebendo apenas coisas ruins de volta? Basta que quando ocorra algo negativo dentro do seu relacionamento, você simplesmente não reaja, respirando fundo e analisando a situação, tentando encontrar em você a fonte de tudo aquilo. Você verá que, automaticamente, estará quebrando o padrão e tirando força daquele efeito ou retorno.

Se você não for mais crítico, não haverá mais energia semelhante para que o outro também seja assim com você. O mesmo irá acontecer com o ciúmes, com a indiferença, com o desrespeito, a ignorância, o medo e também outros comportamentos não positivos. É claro que neste processo de autodescobrimento e de cura interna, você abrirá espaço para, de repente, descobrir que seu companheiro não era bem quem você sonhava, pois, se você muda para melhor e a pessoa não, vocês deixam de ser semelhantes e assim, o sentido de todo o relacionamento termina. Mas não se preocupe, se isso acontecer, você estará aproximando alguém muito melhor, com quem terá mais alegrias e compreensão. Agora, se a pessoa com quem está é a certa, tenha confiança que sua mudança ajudará muito o entrosamento e a intimidade dos dois.

Nos próximos artigos, continuaremos abordando maneiras de melhorar a vida afetiva, por meio das “7 leis do amor”. Além da Lei de Causa e Efeito, nos aprofundaremos nestas outras temáticas:

  1. Lei Semelhante atrai semelhante
  2. Lei do Silêncio
  3. Lei da Projeção
  4. Lei da Doação
  5. Lei do Distanciamento

Para continuar refletindo sobre o tema

Leia também Tome as rédeas da sua felicidade

Vanessa Mazza

Vanessa Mazza

Graduada em Comunicação Multimídia pela UMESP, é taróloga há mais de 15 anos. Estuda as abordagens desta prática, com o fim de decifrar a complexidade humana, abrangendo em suas consultas temas como feng shui, i ching, astrologia e numerologia.

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