Como lidar com o vazio pós-carnaval
Reflita sobre como evitar ilusões nos amores vividos durante a folia
Por Personare
Quando o carnaval acaba, é comum muita gente sentir um vazio típico de fim de festa. Para algumas pessoas os dias de diversão significaram a oportunidade de seguir o lema “ninguém é de ninguém”, já que nesta época são comuns as “ficadas” sem compromisso. E agora, como lidar com o pós-carnaval?
Muitos foliões alimentam a vontade de levar as paixões vividas na folia para além da quarta-feira de cinzas. Para a psicoterapeuta Celia Lima, é importante tomar cuidado com as ilusões dos amores carnavalescos. Segundo ela, as pessoas que cometem excessos de todos os tipos, principalmente os relacionados às bebidas e ao sexo, podem ser vítimas deste sentimento.
“No carnaval busca-se a sensação de euforia, é momento de transgredir, de liberar as repressões socialmente impostas e deixar o desejo falar mais alto, mas obviamente isso tem um custo. Sendo assim, é normal que a sensação de vazio se instale quando as pessoas voltam à rotina. Esse sentimento pode ser comparado a uma crise de riso, por exemplo. Já reparou que depois de darmos muita risada de uma piada, qualquer outra nunca é boa o bastante para superar a anterior? Até que corpo, mente e emoções se encaixem novamente na realidade da rotina a sensação de vazio perdura”, explica.
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E por que algumas paixões de carnaval deixam marcas na memória? Para a psicoterapeuta, a festa contribui para que as pessoas fiquem mais predispostas a avançar na direção do objeto de desejo e a liberar seus desejos. “A paixão está diretamente ligada a uma forte sexualidade. Uma experiência intensa nesse terreno não é algo fácil de esquecer e costuma deixar um forte registro na memória. Mas vale lembrar que as boas sensações vividas na folia são de fato inesquecíveis, mas muitas vezes efêmeras”, alerta.
Amores passageiros são benéficos
Uma boa alternativa para guardar as boas lembranças dos dias de folia e não deixar o vazio se instalar é ter consciência de quais são suas fantasias e sonhos e evitar criar expectativas. “Não podemos nos entregar aos excessos cometidos nesse período. É válido lembrar que as pessoas com as quais nos relacionamos podem ter objetivos diferentes dos nossos. Pensar nisso ajuda a compreender e a dissolver as ilusões românticas dessa época”, aconselha a especialista.
No entanto, Celia acredita que mesmo os amores passageiros podem ser benéficos para a vida das pessoas. “Dentro do ser humano existe um universo de possibilidades. Um amor de carnaval revela facetas de nossa personalidade e pode nos ajudar a tocar em uma dimensão do nosso interior que eventualmente desconhecíamos.
Aliás, amor sempre é positivo, mesmo que depois tenhamos que lidar com a perda dele”, pondera.
Mas se você viveu uma paixão carnavalesca e quer apostar nessa relação, é importante lembrar que não existe receita para se tornar a atração preferida do seu objeto de desejo.
“O melhor é ser você mesmo e não esquecer que depois da quarta-feira de cinzas todos estão despidos das fantasias, inclusive aquela pessoa especial. Por esse motivo, é válido controlar as expectativas antes de investir em quem lhe interessa. Afinal, uma aproximação lúcida depois que a folia acaba pode render um amor estável e duradouro”, ensina Celia.
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