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Onde está o seu foco?

Ao invés de olhar para o problema, enxergue a solução

Atualizado em

Recentemente contei para vocês um pouquinho sobre a Psicologia Positiva. Mas ainda tenho muito a compartilhar sobre essa nova visão de perceber o ser humano. Muitas pessoas acreditam que a felicidade não está ao alcance de todos. Como já foi dito, algumas crenças arraigadas podem influenciar e muito a forma como lidamos com nossos problemas e atravessamos as crises da vida.

Aprendemos ao longo da nossa caminhada a focar no problema. Fazemos isso com nós mesmos e com todos que convivem conosco, principalmente com as crianças. Então precisamos mudar o foco. Atualmente existe, por exemplo, uma grande quantidade de crianças com problemas de aprendizagem. Quando vamos entender a história, geralmente o pequeno possui uma fraqueza em alguma disciplina e é bombardeado por isso. Tudo aquilo em que ele possui habilidade ou talento é renegado e acabamos focando apenas no seu problema com a tal disciplina. Com isso, vamos aos poucos destruindo a autoestima das nossas crianças, mesmo que façamos isso com as melhores intenções.

Podemos lidar com a fraqueza, mas sem esquecer de ressaltar e lembrar todas as forças, qualidades e talentos que existem ali.

Assim, a criança sabe que pode não ser tão boa em algo, mas que tem muitíssima habilidade em outras tantas coisas.

Mas será que podemos simplesmente deixar de focar no problema e ter como meta a solução? A pergunta primordial seria: “Quais são as mudanças, ainda que mínimas, que posso fazer em minha vida para me tornar mais feliz?”.

Uma dica simples é dar atenção ao tipo de perguntas que fazemos aos outros e a nós mesmos. Algumas perguntas seriam:

  • “Por que tenho este problema?”
  • “O que não funciona bem?”
  • “O que preciso melhorar?”

Em todas estas questões o foco está no problema, no que não funciona, na fraqueza. Poderíamos fazer perguntas diferentes para as mesmas questões:

  • “O que dá certo para mim?”
  • “Quais são as minhas forças e habilidades que podem me auxiliar melhor nesta questão?”
  • “O que eu posso fazer para que esta questão se resolva entre nós?”
  • “O que ainda existe de bom no outro, apesar dos conflitos em nossa relação?”

A ideia não é deixar de lado o problema em si, mas sim buscar soluções para resolvê-lo. Perguntas podem criar realidades. Assim, podemos sair da posição de lamentador de problemas para buscador de soluções.

Maria Cristina

Maria Cristina

É psicóloga sistêmica. Atua com traumas pela abordagem Somatic Experience® além de abordar outras questões de relações interpessoais, autoestima e postura diante da vida. Atende online e presencialmente na cidade de Belo Horizonte.

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