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10 dúvidas mais comuns sobre sexo

Terapeuta sexual responde questões recorrentes em atendimentos

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Em pleno século XXI, o sexo ainda é encarado por muitos como uma prática moralmente reprovável para ser discutida abertamente. Que tal aproveitar o momento para conferir as respostas das dúvidas mais comuns sobre sexo?

Apesar de haver um volume enorme de informações a respeito do assunto disponível, ainda é possível notar que o tema gera desconforto, incomoda ou, no mínimo, desconcerta – principalmente quando os seus aspectos negativos, que podem complicar a relação sexual, são levantados.

Segundo a terapeuta do Personare Roberta Struzani, especialista em sexualidade feminina, a partir do momento em que a mulher percebe e se apropria do valor terapêutico do sexo (saiba mais aqui), ela pode enxergá-lo como algo que a liberta de máscaras e repressões sociais, e que deve proporcionar prazer a si mesma.

E para a relação sexual ser uma verdadeira terapia, o ideal é que as dúvidas sobre o assunto sejam mínimas e que a mulher procure tratamento especializado, quando necessário.

Abaixo, Roberta Struzani selecionou e esclareceu as 10 dúvidas mais comuns sobre sexo que mais afligem as mulheres. Se você quiser mergulhar na sua sexualidade, faça aqui o Mapa Sexual gratuito, uma análise da Astrologia sobre como você vive o sexo.

10 dúvidas mais comuns sobre sexo

1 – Por que sinto dor ao fazer sexo?

Em alguns casos, não tem jeito: a mulher se prepara, diverte-se com as preliminares e quando chega no “finalmente” desiste devido à dor. Quando a causa é física, é possível recorrer a tratamento. Mas o que fazer quando nada parece estar fora do normal? Roberta Struzani afirma que a causa pode ser psicológica.

Mulheres que têm candidíase com frequência, por exemplo, possuem a musculatura desta região mais sensível, já que nela existem microlesões. Daí a sensação de dor quando ocorre a penetração. Saiba aqui tudo sobre candidíase!

“A dor durante o sexo, também chamada de dispareunia, pode ser de origem orgânica, emocional, ou ambas. Quando a dor é física, localiza-se principalmente nas paredes do canal vaginal.

Por outro lado, a dor no ato sexual sem que haja qualquer problema físico certamente tem fundo emocional. Neste caso, bloqueios psicológicos fazem com que a vagina se contraia no momento do sexo, de forma que a penetração provoque muita dor.

Se a mulher que passa por isso consegue se masturbar sem nenhum incômodo físico, por meio de estímulos tanto clitorianos quanto vaginais, é mais uma prova de que a dor no sexo tem origem psicológica, já que a maioria das doenças sexuais atinge também o clitóris e prejudica a masturbação de um modo geral”, esclarece a especialista.

Sandra – que preferiu não divulgar seu sobrenome – passou por este problema mais de uma vez com o parceiro. Ela, que vive em Salvador, conta que foi a uma consulta com um profissional, mas as dores continuaram.

“Eu sentia dor na penetração, geralmente quando o parceiro ficava por cima. Meu ginecologista disse que esse incômodo poderia ser sintoma de uma inflamação no útero. Não é sempre que sinto desconforto, porém, recentemente voltei a sentir. Como tenho vivido momentos de estresse, com problemas emocionais, creio que isso talvez esteja relacionado à dor”, reforça.

2 – Por que choro durante o ato sexual ou ao atingir o orgasmo?

Há relatos de mulheres que não conseguem controlar o choro enquanto se relacionam sexualmente ou no momento em que chegam ao orgasmo. Isso pode ser desconfortável para o casal, já que o choro geralmente desfaz o clima sensual e interrompe a relação, mas pode ser ao mesmo tempo um sinal de que há total entrega.

Para Roberta Struzani, a causa do choro são os hormônios:

“Durante a relação ou quando a mulher atinge o orgasmo, ocorre uma descarga adrenérgica no organismo, que é a liberação de muitos hormônios diante de uma forte excitação. Às vezes a mulher está magoada, guardando uma insatisfação ou até mesmo emocionada pelo momento, já que, no sexo, a liberação de hormônios mexe muito com o emocional.

Então, no momento do orgasmo, a mulher sente que não poderá mais segurar essas mágoas, por isso as expõe. Quando estamos entregues, o sexo é terapêutico e acaba trazendo esses momentos de catarse, em que colocamos para fora o que estamos guardando”, explica a terapeuta.

3 – Por que não consigo ter um orgasmo?

A dificuldade da mulher em atingir o orgasmo, segundo Roberta Struzani, é causada por fatores tanto físicos quanto psicológicos. O que começa como uma disfunção sexual pode causar tensão na pessoa parceira, deixando-a impaciente, por exemplo, terminando em estresse e preocupação e prejudicando todo o momento.

“A saúde da mente e do corpo influencia bastante na dificuldade em ter orgasmo. Pode ocorrer de o homem ter orgasmo muito antes ou depois da mulher, e isso interfere na satisfação de ambos. É fundamental que o casal saiba controlar seus orgasmos, através da concentração e do autocontrole, e também que a mulher peça ajuda a um fisioterapeuta ginecológico, que irá tratar do problema através da sensibilização da vagina e do clitóris.

Algumas práticas alternativas incluem masturbação (saiba tudo masturbação feminina aqui) ou o uso de um vibrador clitoriano durante o sexo. Este pode ser usado só de vez em quando, pois pode deixar o homem incomodado”, aconselha a terapeuta.

Já a anorgasmia é uma disfunção mais grave, que é quando a mulher não atinge um orgasmo sequer na vida, e é também um dos problemas mais comuns entre mulheres de todas as idades, de acordo com Roberta Struzani.

“Como o orgasmo é algo natural e precisa ocorrer para que o ciclo do ato sexual se complete, a anorgasmia acaba sendo uma disfunção. Entre as causas estão a falta de consciência da mulher em relação ao canal vaginal, já que é uma área interna e geralmente pouco explorada, e os próprios bloqueios psicológicos da pessoa, que podem fazê-la quase atingir o clímax, mas nunca conseguir de fato, ou podem acabar com qualquer vontade de sentir prazer sexual”, esclarece Roberta.

4 – Por que a minha libido diminuiu?

Primeiro, saiba o que é libido aqui. Agora, é importante compreender que libido baixa é um problema que atinge tanto mulheres quanto homens e, como uma de suas principais causas é o estresse, pode afetar também jovens que já tenham uma rotina mais intensa, de estudos e trabalho. Conheça aqui o Mindfulness para se livrar do estresse.

“A libido baixa pode ser o maior destruidor de casamentos hoje em dia. Há causas vivenciais para a falta de apetite sexual – como as brigas e a falta de admiração ou amor – além das comportamentais e orgânicas – como a falta de exercícios de contração da musculatura vaginal.

Quando a mulher está amamentando e produzindo leite, a prolactina, uma substância liberada no organismo, inibe a ação da dopamina, que está associada ao aumento da libido”, informa Roberta Struzani.

5 – Praticar Pompoarismo pode me ajudar a ter mais prazer?

Talvez não seja uma solução definitiva, mas o Pompoarismo (saiba tudo sobre aqui) pode ajudar na cura de diversas disfunções sexuais. Roberta Struzani, que é especialista na técnica, diz que exercícios regulares de Pompoarismo podem acabar com a incontinência urinária e fecal, a anorgasmia e até com a incidência de doenças como a candidíase.

“O Pompoarismo é uma técnica milenar que trabalha com a musculatura vaginal para evitar a fraqueza dessa região, que pode levar a doenças ginecológicas. No entanto, hoje é famosa por dar mais sensibilidade e prazer ao ato sexual, tanto para a mulher quanto para o homem. Esse método é diferente da masturbação feminina, embora algumas mulheres relatem sentir prazer ao praticar com instrumentos.

O que ocorre é que o treino sensibiliza a região vaginal, propiciando o prazer feminino. Para praticar, a mulher deve contrair a musculatura vaginal (também chamada de MAP ou musculatura do assoalho pélvico), fazendo a mesma contração de segurar o xixi, durante 10 segundos.

O relaxamento da MAP também é importante, pois a contração constante pode causar tensão muscular e gerar dor durante o sexo. Então, após contrair por 10 segundos, a mulher pode relaxar por mais 10, repetindo o processo 10 vezes. Esse treino pode ser feito toda noite, durante uma semana, sempre aumentando gradativamente os tempos de contração e relaxamento e a quantidade de repetições”, orienta Roberta.

De acordo com Roberta Struzani, a mulher pompoarista consegue até “massagear” o pênis do homem, através de contrações vaginais, podendo acelerar ou retardar o orgasmo masculino.

Segundo ela, com apenas uma semana de exercícios é possível perceber as diferenças. Além de facilitar o orgasmo, dar mais sensibilidade vaginal à mulher e diminuir o risco de infecção urinária, o Pompoarismo melhora o aspecto da vagina e aumenta a liberação de estrogênio no organismo, o que ameniza os sintomas da menopausa.

6 – O que faço para apimentar a relação?

Normalmente, o sexo em uma relação que acabou de começar não é problema. Quando o casal está se conhecendo, não falta curiosidade e a cama acaba sendo o lugar em que o tempo é mais bem aproveitado.

Só que isso passa e geralmente leva o desejo sexual embora, deixando o relacionamento monótono e transformando o sexo em obrigação. Por isso, Roberta sugere diferentes formas de resgatar esse desejo e não deixar o romance cair na rotina.

“Na região genital do homem, há pontos mais sensíveis, como a glande (cabeça do pênis) e o anel da glande (contorno). Há também dois acessos à área da próstata, que seria o “ponto G” masculino: o trígono genital, que é o espaço entre o testículo e o ânus, e o próprio ânus, pois só ele dá acesso perfeito à próstata. Como o toque externo nessas regiões já dá prazer ao homem, minha dica é estimular primeiro com sexo oral ou toque em alguma zona erógena, para fazê-lo relaxar. E, então, prosseguir com o estímulo do pênis junto ao ânus”, detalha a especialista.

Já na mulher, Roberta aponta que as regiões mais sensíveis são o clitóris – tanto no ponto exato quanto ao redor – e o “ponto G”, que é a extensão interna do clitóris. “Para alcançar esse ponto, é preciso introduzir o dedo no canal vaginal, mais ou menos até o meio, e fazer leves movimentos de vai-e-vem.

Uma posição sexual que facilita o alcance é aquela que a mulher fica em cima e o homem, embaixo. Se houver um travesseiro abaixo do quadril do homem, melhor ainda. Essa posição estimula a terceira região feminina mais sensível: o colo do útero”, explica Roberta Struzani.

O estímulo também pode ser feito com penas, lenços, gelo ou bebidas quentes, além de toques leves durante uma massagem sensual”, sugere Roberta.

Além disso, segundo a terapeuta, o homem e a mulher compartilham algumas zonas erógenas, regiões que dão prazer quando tocadas ou estimuladas com sopros ou a boca. “As zonas erógenas incluem virilha, parte interna das coxas, mamilos, axilas, nuca, pescoço e orelhas.

De todo modo, é importante dosar as dicas de acordo com a personalidade do outro. Roberta explica que enquanto alguns são muito românticos e delicados, outros podem ter uma personalidade mais “travada” na cama. O homem que é muito conservador, por exemplo, pode interpretar provocações desse tipo de forma indesejada, por isso é importante equilibrar.

7 – O que são os fetiches?

“Nós guardamos na nossa genética e memória celular todas as características primárias, instintivas, e o sexo é a expressão das vontades internas. Os fetiches mais convencionais incluem puxões de cabelo e tapinhas, enquanto os mais incomuns dependem da liberdade individual de cada um.

Fetiches são fantasias sexuais, em que a imaginação foge do sexo convencional para pensar em formas irreverentes e até improváveis de sentir prazer. Para alguns adeptos, às vezes não há limites.

Para experimentar, é preciso criar clima, contar as fantasias para a pessoa parceira, assistir filmes eróticos e investir em preliminares.

Há, inclusive, uma questão acerca do fetiche que envolve o sexo anal na mulher: esse tipo de prática geralmente provoca dor, e como isso muitas vezes está associado ao prazer, por conta dos instintos, é possível que a mulher sinta um prazer psicológico ao praticar o sexo anal, simplesmente por ver o homem sentindo também”, explica Roberta Struzani.

8 – Ejaculação feminina existe?

De acordo com Roberta Struzani, a ejaculação feminina existe, mas não da mesma forma que ocorre com o homem.

“Qualquer mulher pode ejacular, só é mais fácil para umas e mais difícil para outras, isso depende da anatomia de cada uma. A ejaculação ocorre por conta da lubrificação que se acumula em uma espécie de bolsinha dentro da vagina, chamada de esponja uretral.

Essa “esponja”, de fato, suga o líquido da lubrificação e, quando a mulher atinge o clímax, a vagina se contrai involuntariamente e as paredes vaginais incham e pressionam essa esponja, fazendo com que ela estoure e libere o líquido. Por isso, é como se fosse uma ejaculação”, esclarece a especialista.

Segundo Roberta, quanto maior é a força da Musculatura do Assoalho Pélvico (MAP) (aquela que é contraída quando “segura o xixi”), mais facilmente a mulher ejacula. Segundo ela, é por esse motivo que praticamente toda especialista em Pompoarismo tem ejaculação quando atinge o orgasmo.

“A massagem perineal (aprenda aqui como fazer) pode ajudar a melhorar a lubrificação da mulher e, consequentemente, o orgasmo”, informa.

9 – Como se livrar de bloqueios sexuais?

Segundo Roberta Struzani, existe uma filosofia de vida chamada Sagrado Feminino (conheça mais aqui), que ajuda mulheres a se livrarem de bloqueios sexuais. Essa corrente é a representação mais importante do feminino.

Não se trata de beleza física, mas da beleza de ser mulher e da valorização dessa realidade, tornando-a autêntica por meio de sua sexualidade.

“Ser mulher é uma arte, é divino. Durante a rotina, muitas estão sempre cobertas de roupas e maquiagens, além de adotar um jeito de falar, que, juntos, dizem para a sociedade apenas quem aparentam ser. Mas durante o sexo, não dá para se esconder – é nesse momento que a mulher precisa mostrar os próprios valores, a sensualidade, a expressão e outras características mais profundas da sua personalidade.

Quando se esconde demais e tem muitos bloqueios, durante o sexo dificilmente se solta, porque esses problemas vêm à tona. Então ela não consegue se expressar ou assumir o controle da relação…

E sofre por isso. Então, o Sagrado Feminino ajuda a mulher a se conectar com o seu íntimo para se livrar de mágoas passadas, traições, culpas e o que mais estiver causando esse entrave no sexo.

À medida que esses problemas são superados pela mulher, ela acaba descobrindo seus potenciais e quem realmente é, melhorando, assim, a qualidade da relação sexual”, garante a especialista.

Como, então, a mulher pode se livrar dessas mágoas? De acordo com Roberta, todas as experiências amorosas passadas da mulher ficam guardadas nas regiões do ventre e do canal vaginal, refletindo positiva ou negativamente em sua sexualidade, e podem ser expulsas através de uma vivência conhecida como “reconsagração do ventre” (saiba tudo aqui!).

“A reconsagração é uma conversa que a mulher tem com seu próprio ventre: ela deve ir sozinha para um lugar aconchegante, com uma música envolvente, para se deitar e perguntar a si mesma sobre o que está retido ali e o que deve ser eliminado, mentalizando a expulsão dessas mágoas. Há várias outras formas de uma mulher liberar essas tensões também – basta apenas que ela saiba ouvir a si mesma”, orienta a terapeuta.

Carla, de Vila Velha (ES), teve uma longa trajetória até a redescoberta da própria sexualidade. “Eu sempre senti muitas cólicas menstruais e busquei diversos tipos de ajuda. Hoje em dia, além de estar casada, formada em Psicologia e ser mãe de uma menina, estou em sintonia perfeita com minha própria sexualidade, graças a muitos estudos sobre o assunto, à espiritualidade, Meditação e técnicas de respiração. Consigo me sintonizar com meu ventre, o que me ajuda a entender, respeitar e valorizar mais a mim mesma”, revela.

10 – Quais principais Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) existem e como identificá-las?

Algumas DSTs podem ser traiçoeiras, pois não apresentam sintomas de imediato. Isso significa que uma pessoa pode estar doente e não saber, a menos que faça um exame adequado.

Nesses casos, basta que a imunidade caia um pouco para que os sinais apareçam e compliquem a vida do paciente. Segundo Roberta Struzani, as DSTs são transmitidas via sexo oral, vaginal ou anal.

Elas também podem ser passadas pelo contato com roupas, vasos sanitários e objetos contaminados, mas é raro. A especialista alerta que o perigo é que nem todas possuem sintomas, portanto é comum que sejam frequentemente espalhadas, o que requer atenção e exames ginecológicos regulares.

“Algumas doenças transmitidas exclusivamente pelo ato sexual são a gonorreia, a sífilis, o cancro mole e o linfogranuloma venéreo. Já a tricomoníase, a herpes genital, a candidíase e o condiloma, que se manifestam com verrugas genitais, são transmitidos tanto por meio do sexo quanto pelo contato com roupas íntimas, sabonetes etc.

A Aids e a hepatite viral, além de serem passadas através do sexo, também podem ser transmitidas pelo sangue, como uma transfusão de sangue contaminado, e pelo leite materno, fazendo com que uma mãe infectada transmita o vírus para o bebê”, informa a especialista.

Segundo Roberta, a candidíase é uma doença que todas as pessoas têm, mas os sintomas somente se manifestam quando há um período de crise ou quando a imunidade baixa drasticamente.

Além disso, o homem carrega a doença em sua forma assintomática, diferente do que acontece com a mulher. Assim, eles acabam não tratando e transmitindo-a constantemente para a parceira.

A especialista também avisa quanto ao risco dos estímulos genitais feitos com alimentos que contenham açúcar. “A candidíase é facilmente proliferada quando há açúcar na região genital, portanto não recomendo que entre em contato com estas partes do corpo na masturbação, por exemplo”, aconselha Roberta.

Por fim, a especialista explica que, em geral, os sintomas das DSTs são: coceiras, verrugas, corrimento vaginal ou anal, odor forte, etc.

“Contudo, eles também podem estar associados a outras coisas mais simples, que nem chegam a ser uma doença. É fundamental fazer consultas periódicas com um ginecologista, pedindo exames de todas as possíveis doenças, já que muitas podem ser carregadas por um longo tempo sem a ocorrência de sintomas. Por isso, o uso de preservativos também é imprescindível”, alerta Roberta Struzani.

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