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  • Você se permite alguns prazeres pessoais?

    Entenda como é possível se divertir todos os dias, sem sentir culpa

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    No mundo em que vivemos atualmente enfrentamos tantas cobranças, seja dos pais, dos filhos, dos cônjuges, dos chefes, que não percebemos que nossos maiores críticos e algozes somos nós mesmos. Assim, muitas pessoas no seu dia-a-dia corrido acabam encontrando como sua quase exclusiva fonte de prazer o tradicional “deitar-e-dormir” ou o “descansar no final de semana e feriado prolongado”. Ou seja, acabam perdendo, com a rotina incessante, hábitos saudáveis e prazerosos, só porque não se permitem desfrutá-los com naturalidade.

    As desculpas para esta interdição são as mesmas: “não posso”, “não tenho tempo”, “o que os outros vão pensar”, “tudo isso é tolice”, “não serve para nada”, “tenho que me dedicar a coisas sérias”, “tenho que focar em ganhar dinheiro”, etc. Por causa disso, não investimos em nós, a não ser que tal ato vá gerar algum resultado, tal como aquela pessoa que se inscreve num curso de especialização apenas para concorrer a uma promoção na empresa, sem levar em consideração se gosta ou não do tema estudado.

    Em outras palavras, acabamos não fazendo o que gostamos, nem obedecemos às demandas do nosso corpo. Gastamos, portanto, muito tempo dos nossos dias nos recriminando, culpando e negando desejos. Isso sem contar as inúmeras preocupações com o amanhã. Não é a toa que muitos adquirem doenças, compulsões, vícios ou acabam se endividando, mesmo quando queriam apenas economizar, por exemplo.

    O que faz você se sentir bem?

    Então, a pergunta que devemos nos fazer é: por que não fazemos o que é melhor para nós? Muita gente vai dizer que cuidar apenas dos próprios interesses é egoísmo. Porém, focar apenas nos interesses dos outros também não pode causar danos para sua vida? Permitir que outros decidam sobre sua vida não é se colocar numa situação de prisão, na qual você é o refém?

    E não estou falando de coisas extremamente importantes, que irão afetar a sociedade. Estou falando de coisas simples como se permitir não sair correndo do banho para atender o telefone, não se sentir péssimo porque não quis comparecer num evento que você sabe que seria muito chato, trocar o presente que não gostou sem constrangimento, entre tantos outros pequenos exemplos.

    Evidentemente, nem todos sofrem dessa maneira. Mas, em maior ou menor grau, deixamos de fazer muitas coisas por causa de culpas inconscientes e limitações autoimpostas que, se pensarmos bem, não existem ou foram apenas herdadas de nossos pais ou de nossa educação.

    Por isso, quer algumas sugestões para voltar a se divertir no dia-a-dia? Que tal:

    1. Tomar um banho mais demorado, sem ficar pensando na conta de luz?
    2. Fazer uma caminhada até o trabalho ou após o almoço, para tomar um sol ou mesmo pensar na vida?
    3. Conhecer um parque novo da sua cidade e contemplar a natureza?
    4. Reservar meia hora antes de dormir para ler um livro bem interessante, mesmo que não tenha nenhuma utilidade prática?
    5. Comprar uma roupa nova só porque você gostou e não porque precisa repor algum li do guarda-roupa?
    6. Usar de verdade a piscina da sua casa, prédio ou clube que frequenta?
    7. Cozinhar o que gosta ou ir ao seu restaurante preferido pelo menos uma vez por semana?
    8. Descansar quando você realmente está cansado, nem que seja por apenas uma hora?
    9. Meditar por 20 minutos logo após acordar, para manter a serenidade durante o dia?
    10. Sair para encontrar os amigos e “jogar papo fora”, dançar ou ir no cinema e em exposições, principalmente as gratuitas?
    11. Desligar o telefone e o computador quando realmente quiser curtir um tempo só para si mesmo?
    12. Falar “não” para aqueles pedidos de favores que você não tem condições de cumprir, mas que aceita apenas por força do hábito?
    13. Delegar tarefas sem medo, deixando sobrar mais tempo para si mesmo?
    14. Jogar jogos de tabuleiro, cartas ou mesmo videogame, seja sozinho ou com crianças?
    15. Ir a um show, peça de teatro ou assistir a um espetáculo de comédia apenas para ouvir uma boa música ou dar risada?
    Vanessa Mazza

    Vanessa Mazza

    Graduada em Comunicação Multimídia pela UMESP, é taróloga há mais de 15 anos. Estuda as abordagens desta prática, com o fim de decifrar a complexidade humana, abrangendo em suas consultas temas como feng shui, i ching, astrologia e numerologia.

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