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Tolerância: como praticar

Seja tolerante e faça circular em sua vida um fluxo de energia boa

Atualizado em

Você admite que no seu meio social, profissional ou que seu parceiro pense e tenha atitudes diferentes das suas? Você mesmo já se permitiu ter opinião diferente daquela que tinha há dois minutos atrás? E aceitar que você seja diferente, já aceitou? Você é tolerante consigo mesmo ao olhar para dentro e ver que tem um monte de coisas que sente necessidade de mudar, mas ainda não conseguiu resolver tudo de uma única vez? Ser tolerante é entender que cada um tem a sua própria identidade, o seu próprio caminho e maneira de pensar para achar uma solução.

Ser tolerante é entender que cada um tem a sua própria identidade, o seu próprio caminho e maneira de pensar para achar uma solução.

Talvez você seja até um pouco mais rápido para chegar a uma conclusão sobre um assunto. Mas se este tema não pertence à sua vida, então é melhor que você permita que o outro faça suas próprias descobertas à maneira dele. É bom também entender que sempre que alguém nos pede um conselho, uma ajuda, nós não precisamos sair por aí carregando nem o problema dessa pessoa nas costas – nem a própria pessoa. Porque todos nós nascemos com capacidade de aprender a lidar com a vida.

Ser tolerante com o que temos internamente é a chave para termos mais paz interior. Entender que cada ser humano é um amigo que está em sua grande caminhada de aprendizado – assim como nós estamos na nossa – é uma dádiva que faz mudar tudo a nossa volta. Para você ter um exemplo disso em sua vida, pense em andar pelas ruas sentindo uma energia de amizade envolvendo você e as outras pessoas. Isso é muito bom de ser feito no trânsito. Comece a ver o outro motorista como um amigo indo por um caminho semelhante ao seu e veja como isso traz calma. É uma serenidade que aumenta a cada vez que você começa a pensar assim com maior intensidade.

Mesmo que haja algum tipo de acidente de trânsito em que esteja envolvido, ao manter essa força de amizade entre você e a outra pessoa, vai compreender melhor, vai ter mais tranqüilidade na hora de resolver o problema. Porque, afinal, você aceita que um amigo erre, já um inimigo, aquele que disputa um pedaço da rua com você não pode ter falhas.Você entende que a atitude do mundo depende muito da maneira como vemos esse mundo? Se o vemos como um lugar de guerra, realmente ele vai ser de guerra. Mas ao sermos tolerante com os outros, aprendemos a fazer circular em nossas vidas um fluxo de energia boa. Há pessoas que passam toda a sua vida sem nunca ter sentido isso. E, certamente, esta sensação tão maravilhosa nos permite constatar que não estamos sozinhos sem nossos verdadeiros amigos por perto. Afinal, nos sentimos fazendo parte de um grande todo.

Para continuar refletindo sobre o tema:

Um filme que nos passa bem essa mensagem sobre tolerância é “Minha mãe quer que eu case”. É uma comédia romântica que traz uma mãe que não aceita de jeito nenhum que a filha continue solteira. A senhora tenta arrumar a todo custo um par para a jovem até entender que ela é capaz de fazer suas próprias escolhas. Observem como tudo muda no momento em que a mãe para de lutar contra a vida e a aceita.

 

Bruna Rafaele

Bruna Rafaele

Psicanalista, especialista em Saúde Mental. Faz atendimentos presenciais no Rio de Janeiro e consultas online no Personare.

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