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Nós testamos: Mantra Movimento

Conheça técnica que mistura Tarot e Biodança

Atualizado em

Uma terapia diferente, mas igual. Foi essa a impressão que tive ao testar o Mantra Movimento, que une algo conhecido do mundo, os símbolos, e algo que mora dentro de nós, a energia. Ela é diferente pela sua aplicação com músicas e movimentos que envolvem os símbolos – e a energia – das cartas do Tarot. E igual porque trabalha com a biodança, “a dança da vida”, uma atividade que desenvolve a integração do ser humano – do pensar, do sentir e do agir – possibilitando viver com mais harmonia e plenitude. E que regenera o vínculo com a vida, aumentando a disposição para a ação.

O Mantra Movimento, trabalha com a mente (por meio da simbologia das cartas do Tarot) e com o corpo (por meio do movimento e da biodança). E funciona assim: primeiro a pessoa tira a sua mandala (ou jogo) do Tarot. E depois dança essa energia, repleta de vivências. E lá fui eu embarcar nessa nova aventura que compartilho com vocês. Transmito aqui as minhas sensações, de uma experiência muito particular. Cada pessoa tem seu histórico e suas sensações. Mas a minha intenção aqui é contar um pouco desse trabalho que tem me energizado muito e me colocado nos eixos para que eu possa seguir a minha vida.

Eu já tinha a minha mandala e me lembrava de algumas cartas, mas não me preocupei em fixar o pensamento nisso. A lua era cheia – naquele dia que estava mais próxima da terra. Achei um bom sinal, já que a “Lua” era uma das minhas cartas e senti que a energia da terra (símbolo de estabilidade) ajuda a controlar a lua (símbolo de emoção).

CHEGOU O MEU TEMPO

Não me lembro de todas as músicas e nem sei se eu conhecia todos aqueles sons. Mas, todos mexeram comigo: sons mais fortes, que tocaram a minha alma, e sons mais leves, que me diziam que eu não estava só. No grupo eu não me sinto só, mas na vida eu andava me sentindo sozinha. E também consegui enxergar como é fácil se perder quando existe tempo demais pra você mesmo, enquanto na maior parte de nossas vidas vivemos correndo atrás de grana, trabalho e resoluções de um milhão de tarefas e sem tempo para nada. Chegou o meu tempo. Agora, tenho tempo pra mim. Essa solidão às vezes me incomoda, mas às vezes me agrada – bastante – pois sinto uma “estranha” sensação de liberdade que há muito eu não sentia. A solidão me faz chorar, mas também me faz caminhar. A liberdade me traz o sentimento de um cavaleiro correndo com firmeza, mas ainda sem um destino certo.

Em uma das vivências percebi com muita clareza a força da “Imperatriz” com a energia suprema do feminino, da mulher forte e determinada. Uma mulher sensitiva e racional, intuitiva e guerreira. E durante uma outra música, praticamente me desliguei e entrei numa espécie de transe com um batuque tão sensacional que invadiu o meu corpo, a minha alma e foi capaz de “desligar” a minha mente por alguns instantes e, ao mesmo tempo, me colocou em equilíbrio. Nessa dança eu tinha que movimentar todo o corpo, mas manter os dois pés bem firmes e fixos no chão.

ESSÊNCIA E POTENCIAL

Tive dois momentos de pranto. Primeiro, numa vivência com limites, na qual era preciso dizer não para a aproximação das pessoas. E depois, durante a minha dança, que creio que posso chamar de “dança principal”, pois dancei uma energia muito forte num momento em que fiquei no centro da roda com todas as pessoas a minha volta. A música era o tema do filme “Carruagem de Fogo” e imediatamente relacionei a energia com o universo ao meu redor, ao meu alcance – desde que eu desfrute do meu potencial e da minha essência. Dancei com movimentos suaves, porém determinados. “Senti um prazer imenso durante toda a música, mas quando acabou chorei muito, como se uma cachoeira transbordasse de dentro de mim”.

Outras vivências foram com abraços e dança em dupla, que me levou a pensar na carta dos “Amantes” como um símbolo de escolha de um caminho e da energia a ser usada com as outras pessoas. E teve também um colo que é um carregador de bateria automático: um choque de amor. Também percebi um recado muito claro com a música ( essa eu me lembro muito bem)”Andar com fé” (andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar…). A importância de manter a conexão com o que é bom e seguir a jornada acreditando no lado bom da vida, nas realizações, nas mudanças.

O Mantra Movimento é uma experiência diferente, mas igual. A diferença vem com a novidade desse tipo de terapia energética. A igualdade vem com a certeza de que – conscientes ou não – estamos todos no mesmo barco, sempre em movimento.

Para continuar a refletir sobre o tema

O Mantra Movimento é uma criação das terapeutas Shirley Broxado, Daisy Santos e Nívea Falcão. Para saber mais sobre a técnica, clique aqui.

Cris Ventura

Cris Ventura

Encantou-se com o Feng Shui a partir das aplicações da arte milenar em sua casa e dos resultados em sua vida. Ministra palestras e presta consultorias para residências e empresas.

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