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  • Prós e contras dos videogames

    Especialistas em diversas áreas levantam discussão sobre o tema

    Atualizado em

    Hoje em dia os videogames estão cada vez mais populares entre crianças, jovens e até adultos. Apesar da preocupação de pais e educadores com a violência presente na maioria dos jogos, um estudo da Universidade de Rochester (EUA) sugeriu que games de tiro melhoram a visão, pois aumentam a capacidade do cérebro de prestar atenção em vários eventos ao mesmo tempo. De acordo com o oftalmologista Canrobert Oliveira este tipo de jogo também pode contribuir com a coordenação motora, além de aumentar a percepção visual e espacial dos jogadores.

    “A visão é responsável por levar 90% da informação para o cérebro. Este, por sua vez, envia o reflexo motor para os dedos, na hora de acertar um alvo ou vencer uma corrida. Por isso que os jogos que exigem agilidade motora, como os de acertar uma mira ou equilibrar-se numa moto, permitem que as pessoas desenvolvam mais pontaria e coordenação entre o olho e a mão”, avalia o especialista.

    Do ponto de vista psicológico, os videogames podem potencializar a imaginação, a aprendizagem e o pensamento, embora não substituam o raciocínio. “Os jogos são desafiadores para os jogadores, na medida em que eles querem realizar uma performance melhor em menos tempo. Isso exige agilidade e motivação, além da busca de estratégias eficazes para atingir melhores resultados. Portanto, os games também podem aumentar a satisfação e a autoestima das pessoas, ao terem suas habilidades reconhecidas pelos colegas”, explica a psicóloga Heloisa Schauff.

    Além disso, a psicoterapeuta Karin Fromm acredita que os games são uma forma de extravasar as emoções. “Um jogo pode ser uma válvula de escape para se livrar de um dia estressante, assim como assistir a um filme ou uma novela. A atividade nos tira momentaneamente da nossa realidade e tem um efeito desestressante ao ajudar a nos desligar dos problemas”, comenta a especialista.

    Games exigem cuidados com crianças

    No entanto, é preciso cuidado e atenção na hora de permitir que crianças entrem em contato com jogos violentos. Heloisa Shauff acredita que a indicação de idade que acompanham os games deve ser respeitada. “Não é todo jogo que é próprio para as crianças e cabe aos pais censurarem as escolhas inadequadas, presenteando seus filhos com jogos próprios para cada idade. Há um conjunto de fatores que pode tornar um jovem violento, como ambiente familiar inadequado, sem a presença dos pais ou com pessoas violentas servindo de exemplo. Mas, por outro lado, alguns jovens podem se acostumar com a violência dos games e passar a encará-la habitualmente no seu comportamento cotidiano”, pondera a psicóloga.

    Para a psicoterapeuta Karin Fromm, crianças e adolescentes podem ser mais suscetíveis aos efeitos maléficos dos games. “Os jovens apresentam fragilidades inerentes ao seu grau de maturidade, portanto, devem sempre ser supervisionados por um cuidador. Os jogos podem dar a sensação momentânea de potência e controle, mas não são verdadeiramente construtivos ou formativos. O jogador não pode levar nenhuma experiência emocional adquirida num jogo, para a vida real, nas relações reais, com pessoas de verdade. Todos devem ficar atentos se há mudanças positivas ou negativas no comportamento e nas habilidades de quem joga”, ensina.

    A onda dos jogos interativos

    Os videogames interativos revolucionaram o modo de jogar. Por meio de um sensor, os movimentos dos jogadores – feitos com o controle – são captados e transmitidos para a tela. Para a fisioterapeuta materno-infantil, Denise Gurgel, este tipo de jogo pode ajudar algumas pessoas a ganhar força muscular.

    “O game interativo é interessante porque a pessoa usa o próprio corpo para jogar. Nesse caso pode haver gasto calórico e auxiliar na perda de peso. Como exige mais do próprio corpo, a atividade cansa mais rapidamente que outros jogos e isso é bom, pois diminui o tempo do jogador na frente da TV. Esses jogos podem ser considerados uma atividade positiva corporal, mas antes de praticá-la é interessante realizar alongamentos, para prevenir lesões pela repetição de movimentos e respeitar os limites do corpo na hora de jogar”, sugere Denise.

    Tempo ideal de uso

    Para que os videogames não causem prejuízos na visão, é importante respeitar uma distância de, no mínimo, cinco metros, entre o jogador e a tela. Segundo o oftalmologista Canrobert Oliveira, quanto mais próximo da TV ou do aparelho, no caso de jogos em celulares, mais esforço é exigido da musculatura ocular.

    “Ao usar videogames em uma distância menor de cinco metros da tela, os músculos do olho sentem necessidade de entrar em funcionamento e, depois de 50 minutos, pode ocorrer a fadiga deste órgão. Depois desse tempo, o ideal é que a pessoa descanse a vista, olhando ao longe, para uma distância além de cinco metros. Caso não tenha esse cuidado, a pessoa pode ficar dispersa ou sonolenta, que é a defesa que o corpo encontra para relaxar a musculatura ocular. Outra consequência maléfica do uso ininterrupto do videogame é, a longo prazo, o aparecimento da miopia”, informa o oftalmologista.

    Games e energia

    Do ponto de vista energético, os games são prejudiciais. De acordo com as terapeutas holísticas Alessandra Navarro e Joanita Molina, existe uma interação energética entre o jogo, a tela da televisão e o jogador. Os jogos transmitem ondas elétricas pela TV, chamadas “verde elétrica”, nocivas ao campo energético das pessoas.

    “Todo contato com eletrônicos é negativo do ponto de vista energético, pois interfere no fluxo de energia da pessoa. Jogadores de videogame ficam expostos às ondas que são emitidas pelo jogo através da tela. Além disso, quem joga muito fica viciado, não só pelo jogo em si, mas também por pensamentos e emoções que determinado game aciona. A partir daí é criado em seu campo de energia um pensamento negativo, ligado a uma emoção negativa”, explica Joanita, responsável pelo espaço Adonai – I AM .

    Já Alessandra acredita que durante a noite é o pior período para jogar, pois a pessoa fica mais aberta e suscetível às energias nocivas. Além disso, os games podem deixá-la ainda mais agitada, interferindo assim na qualidade do sono e nos momentos de descanso, que é quando há reposição energética.

    Também não é indicado ter nenhum eletro ou eletrônico dentro do quarto. “Esse tipo de aparelho, mesmo desligado, emite muitas energias nocivas, que acabam sendo absorvidas pelo nosso campo energético. Somos formados basicamente por átomos, ou seja, temos capacidade de absorver qualquer tipo de energia. No momento que dormimos estamos ainda mais vulneráveis a isso”, alerta a Alessandra, responsável pelo espaço Adonai, no Rio de Janeiro.

    Quem não quer abrir mão de ter videogame ou outros eletrônicos no quarto, mas deseja se proteger dos efeitos maléficos desses objetos, pode guardá-los em um armário ou gaveta, e mantê-los fechados. Se não for possível, cobrir os aparelhos com um pano preto ou vermelho. A vibração dessas cores pode neutralizar a energia “verde elétrica” do aparelho. Para ser ainda mais eficaz, o ideal é desligar os objetos eletrônicos da tomada.

    “Uma outra opção é colocar gráficos radiestésicos nos eletrônicos, chamado de SCAP. Outros gráficos que ajudam na proteção é o Yoshua e o devadatta, que podem ser usados juntos. Todos são encontrados em lojas esotéricas. Os gráficos servem para reequilibrar e compensar as energias que são prejudiciais a nós. O símbolo pode ser colocado em cima ou na frente do aparelho. Na TV, é importante colocá-lo também nas laterais na frente da tela”, ensina Alessandra.

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