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  • Nós testamos: Dança do Ventre como caminho terapêutico

    É possível mergulhar dentro de si por meio de movimentos corporais

    Atualizado em

    Meditação, Yoga, Shiatsu, Reiki: as terapias alternativas na busca por saúde e melhor qualidade de vida são infinitas. Mas e quanto à autoestima? Você sabia que a dança pode atuar – e muito! – como sua aliada? Eu não sabia. Não desta forma. A psicóloga e psicoterapeuta corporal Luisa Restelli ministrou um workshop no Estúdio Ayouni, em Copacabana. O tema era “Dança do Ventre como Caminho Terapêutico”. Eu, bailarina clássica desde os 8 anos de idade e, acima de tudo, curiosa, logo me interessei. Fui ao evento disposta a descobrir mais sobre esta prática, mas acabei me redescobrindo.

    Como funciona o encontro

    Após nos conhecermos e contarmos um pouco mais sobre quem éramos e o que esperávamos, Luisa conduziu o grupo de doze mulheres em exercícios de respiração e relaxamento, não só do corpo como da mente. Fomos levadas a deixar fluir sentimentos e emoções que estavam presos há muito tempo e, de pouco em pouco, começamos a nos libertar.

    Fomos levadas a deixar fluir sentimentos e emoções que estavam presos há muito tempo e, de pouco em pouco, começamos a nos libertar.

    Qualquer pressão e influência externa, social e familiar deu lugar a uma conexão profunda com o que, de fato, era nossa essência. Sem medos, sem timidez, sem amarras.

    Através dos movimentos básicos da Dança do Ventre feitos por Luisa, que também é professora da modalidade, percebemos cada vez mais como há um fluir corporal genuíno, que se funde ao pensamento ao ponto de não mais separarmos matéria e Psique: somos um único ser. Fomos guiadas a realizar movimentos circulares com os quadris de maneira espontânea, ao mesmo tempo em que colocávamos leveza nas mãos e braços e experimentávamos o poder do olhar. Nos conectamos, assim, à mulher interior e à natureza feminina com toda a sua doçura e força. Aliás, notamos o quão fortes somos. Percebemos, ainda, nossas fraquezas. E aceitamos. Está tudo bem estar cercada de espinhos ou ser suave como pétalas: eu sou flor. Em toda a sua plenitude, com cada pró e contra. Eu sou flor.

    O que levei dessa experiência

    Terminamos o dia recebendo uma rosa de presente e nos abraçando. Não há só identificação de uma participante com a outra, mas um carinho e um olhar de reconhecimento e respeito. O que vimos e ouvimos das outras fica na sala, já que nos comprometemos a manter a experiência confidencial. Mas tudo é levado em cada coração e, principalmente, em cada ser. Não somos mais as mesmas que entramos porque descobrimos, afinal, qual é verdadeiramente a nossa essência. E foi bonito perceber que isso é possível.

    Luisa conta que o projeto é um momento para as mulheres se reunirem e, juntas, mergulharem em seu próprio ser, descobrindo espaços internos a serem revisitados e ressignificados.

    Luisa conta que o projeto é um momento para as mulheres se reunirem e, juntas, mergulharem em seu próprio ser, descobrindo espaços internos a serem revisitados e ressignificados.

    Seu desejo era o de que, aliando sua profissão à paixão pela dança, pudesse ajudar mais mulheres a entrar em contato com a essência feminina e se permitirem florescer. Para mim, pelo menos, deu certo.

    Quando acontecerá o próximo encontro?

    O próximo workshop ocorrerá no dia 16 de agosto, pela primeira vez em São Paulo, na Casa Violetta, rua Berta 82 – Vila Mariana. As inscrições são limitadas, e mais informações podem ser encontradas aqui.

    *Alinny Martins, autora do texto, faz parte da Equipe de Conteúdo do Personare.

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