Dor do aborto pode ficar enraizada no útero
Toda dor do aborto, emocional e física, fica enraizada nas memórias uterinas. E esses “machucados” internos causam dificuldades para a mulher
Por Roberta Struzani
Abortos, sejam espontâneos ou voluntários, são processos muito difíceis. Há uma linha de estudos sobre a mulher que indica que toda dor do aborto, emocional e física, fica enraizada nas memórias uterinas.
E, desse modo, esses “machucados” internos começam a repercutir, causando uma série de dificuldades para a mulher.
Isso tem um motivo para acontecer: todas as experiências vividas por uma mulher ficam acumuladas em seu útero e canal vaginal. Portanto, quando você vive algum medo, mágoa, trauma ou dificuldade, tudo isso fica registrado para sempre em forma de memória celular nesses órgãos.
Com o tempo, isso começa a causar uma série de problemas em sua vida, sejam amorosos ou sexuais. Em casos mais graves, podem surgir doenças ginecológicas, como, por exemplo, candidíase, infecção urinária, ovários policísticos, miomas, endometriose, etc.
No entanto, há como curar essas feridas abertas pela dor do aborto. E o processo pode ser bem mais simples do que você imagina.
A dor do aborto em três problemas
A memória celular do aborto fica acumulada no útero e no canal vaginal, até ser limpa energeticamente. Como a maioria das mulheres não sabe disso, não se submetem a uma limpeza energética.
Então, até podem ter resolvido a dor do aborto em sua mente ou coração. Porém, essas memórias continuam mandando informações para o cérebro, que modificam seus comportamentos, pensamentos e emoções. Desse modo, podem afetar sua saúde física, mesmo sem se darem conta disso.
Geralmente, os três principais problemas gerados por conta das memórias celulares de um aborto são:
- Dificuldade de engravidar ou novos abortos: as dores emocionais causadas por um aborto são muitas. A mulher pode alimentar raiva, mágoa, culpa e outras emoções nocivas que ficam instaladas no útero, e, assim, culminando numa energia muito densa neste órgão. Isso dificulta uma nova gestação, podendo, às vezes, gerar um novo aborto.
- Problemas menstruais: o ciclo menstrual é o mais “falante” do corpo. Quando um útero está carregado de memórias de dor, os primeiros sintomas são, justamente, atrelados à menstruação, como, por exemplo, ciclo menstrual desregulado, muita TPM e cólicas menstruais fortíssimas.
- Dificuldade em ser próspera: em muitos casos, as memórias de um aborto instaladas no útero também interferem na prosperidade e na fertilidade de novos projetos. Afinal, o útero está intimamente ligado ao Chakra Básico, um centro de energia do corpo ligado a esses assuntos.
Aborto deixa corpo de luto
Do ponto de vista fisiológico, quando se interrompe uma gravidez o corpo fica, simbolicamente, de “luto”. A mesma coisa acontece na Fase Lútea, que corresponde ao período menstrual de uma mulher.
A menstruação é a limpeza de tudo que se formou para receber um possível bebê. O sangue da menstruação é a morte simbólica da “esperança” que o corpo tinha que uma vida começou a se gerar.
O aborto, assim como a fase menstrual, representa a oportunidade de resolver os aspectos emocionais do luto, das sombras e das dores. Até porque, todas as manifestações físicas destas fases (como a própria queda hormonal de estrogênio e progesterona, no caso da menstruação) levam a mulher a ficar menos motivada, menos enérgica e mais introspectiva.
Como limpar seu útero da memória de um aborto?
Toda mulher que tem a dor do aborto deve limpar seu útero dessas memórias. Afinal, elas estão ligadas ao funcionamento de todo nosso corpo físico e psique.
Nesse sentido, a técnica mais transformadora é a Reconsagração do Ventre. Este método terapêutico milenar faz um trabalho de limpeza e expurgo das memórias uterinas.
O útero reage à Reconsagração e começa a se contrair para expulsar as memórias. O processo é tão forte que a mulher tem sensações físicas, como cólicas, por conta das contrações de liberação.
A Reconsagração do Ventre é uma espécie de meditação, que deve ser guiada por um especialista qualificado na técnica. Diferente do que algumas pessoas imaginam, esta técnica não tem qualquer ligação com religião ou esoterismo, trata-se de uma terapia.
O processo é tão forte que traz, inclusive, melhoras físicas instantâneas, em alguns casos. Durante meus mais de 10 anos de prática clínica, pude constatar que, ao limpar essas memórias celulares instaladas no canal vaginal, a mulher relaxa a Musculatura do Assoalho Pélvico.
Com isso, apresenta significativa melhora quando há tensões ou nódulos musculares na vagina (que provocam dor no sexo, por exemplo). Isso mesmo sem ter passado por nenhum tratamento físico.
Quer dizer que toda mulher deve ser mãe?
Trabalho com mulheres há mais de 10 anos e a premissa de meu trabalho é a de que somos todas livres (ou, pelo menos, deveríamos ser) para fazer escolhas que se alinham com nossa essência. Sejam elas emocionais, amorosas, sexuais ou físicas (esta no sentido de que temos o direito de decidir o que queremos fazer com nossos corpos).
As questões que trago sobre aborto são referentes a manifestações físicas, atreladas a simbolismos – e não a valores pessoais ou de qualquer outra ordem.
Uma mulher não precisa ser mãe, necessariamente, para ser feliz ou mais completa. O que ela precisa é se conectar com sua essência. E isso reside, mais especificamente, em seu útero. Essa, sim, é a gestação mais importante de sua vida.
O objetivo de trazer esse assunto tão polêmico à tona é fazer você perceber que, independentemente de ter filhos, toda mulher passa a vida gestando em seu útero. Não necessariamente um bebê, mas sim projetos, desejos, realizações, sonhos, metas, etc.
Por isso, é tão importante eliminar a dor do aborto e proporcionar uma limpeza energética ao seu útero. Ele é o caminho para muitas conquistas em sua vida!
Especialista em Sexualidade e Ginecologia Natural. Pioneira no estudo de Ginástica Íntima e Reconsagração do Ventre no Brasil, contribuiu para a formação de diversas terapeutas e desenvolveu um trabalho personalizado que traz benefícios para a saúde da mulher, do físico ao emocional.
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