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Poder pessoal: como está sua capacidade de realização?

Energias em equilíbrio são responsáveis por sucesso. Descubra quais são

Atualizado em

Todos nós temos algum tipo de problema com autoestima, seja no pilar do amor-próprio ou no poder pessoal. Duvida? É só pensar que, seja de maneira frequente ou pontual, a maioria das pessoas já se sentiu mal na própria pele. Mas baixa autoestima significa muito mais do que insatisfação com a própria imagem. É ela que faz com que você realize e tenha mais sucesso na vida, em todos os aspectos ou áreas.  Mas baixa autoestima significa muito mais do que insatisfação com a própria imagem. É ela que faz com que você realize e tenha mais sucesso na vida, em todos os aspectos ou áreas.

Amor-próprio e poder pessoal são os pilares principais da autoestima. E ambos precisam estar equilibrados para que você seja alguém realizador e confiante. Vale lembrar que nossas energias podem se desequilibrar tanto pela falta como pelo excesso. Isso significa que a autoestima pode ser desarmonizada pela deficiência ou exagero de poder pessoal e amor-próprio. Veja como você está em relação a esses dois aspectos.

Como está o seu poder pessoal?

O poder pessoal está relacionado à autoconfiança. Quando bem equilibrado, sinaliza uma pessoa que:

  • Tem muita força de vontade e poder de realização.
  • Quando se propõe a fazer algo, logo coloca em prática e leva suas ações até o fim, com garra e perseverança.
  • Acredita em si e em seu potencial.
  • Tem uma presença motivadora e inspiradora, que atrai a admiração de quem está à sua volta.

Já quando o poder pessoal está em falta, a pessoa apresenta dificuldades em:

  • Se impor e definir limites.
  • Cumprir o que se propõe.
  • Ter disciplina e persistência para realizar o que quer.
  • Ter autocontrole para se manter firme e centrada nas diversas situações de vida.

Outra possibilidade é que o poder pessoal esteja em excesso. Neste caso, a pessoa:

  • É extremamente realizadora, como um verdadeiro trator, mas acaba atropelando os outros com sua obstinação e arrogância.
  • Cria um clima de rigidez e dureza nos ambientes que frequenta.

Depois do poder pessoal, é hora de testar seu amor-próprio

O amor-próprio está mais ligado à autoaceitação. Isso significa que, quando está em equilíbrio, a pessoa:

  • É acolhedora.
  • Aceita e perdoa com mais facilidade a si própria e ao outro.
  • Sabe apoiar e incentivar as pessoas pela sua qualidade amorosa, de maneira incondicional.
  • Sua presença geralmente é agradável, os outros gostam de estar perto dela.

Já quando o amor-próprio está em falta, a pessoa apresenta dificuldades de:

  • Autoaceitação, ou seja, é muito autocrítica e tem dificuldade em se perdoar
  • Se achar bonita e por isso acredita que tem menos importância do que as outras pessoas, e não consegue enxergar sua própria beleza e valor, não importa quão linda esteja ou boas pessoa seja.

Outra possibilidade é que o amor-próprio esteja em excesso. Neste caso, a pessoa:

  • Sempre se acha o máximo.
  • Considera que sempre deve ter a prioridade para si e sobre os outros.
  • Tem uma autoindulgência excessiva e nunca o problema está nela, mas sim no outro.

Ao tentar esconder uma deficiência, extrapolamos na demonstração de uma força

Perceba que podemos manifestar diversas combinações entre faltas e excessos de poder pessoal e amor-próprio. Às vezes, inconscientemente tentamos compensar a falta de um deles, exacerbando outro com o qual tenhamos mais facilidade. Por exemplo, alguém com forte poder pessoal, mas que não consegue se acolher, sentirá um vazio enorme em função da falta de amor-próprio. Como não conseguirá sentir sua autoestima harmoniosa (por causa da falta de amor-próprio), pode tentar compensar esse sentimento desagradável exacerbando suas realizações e qualidades ligadas ao poder pessoal. Isso é uma tentativa de tentar solucionar aquele sentimento de baixa autoestima que muitas vezes nem é percebido desta forma. A pessoa encontra uma forma de compensar esse mal-estar, buscando o reconhecimento pela via que já conhece e tem sucesso.

Ou, ao contrário, uma pessoa com falta de poder pessoal não consegue ter disciplina e força de vontade para se realizar na vida. Com isso, pode exacerbar sua autoaceitação e autoindulgência, ou seja, buscando se afirmar todo o tempo, mostrando e reafirmando suas qualidades. Ela faz isso para compensar sua frustação e mal-estar, causados pela sua falta de capacidade prática.

Porém, em nenhum dos casos resolvemos, por meio desses comportamentos, o real problema da autoestima. Pior ainda, criamos um desequilíbrio da outra energia com a qual já temos mais facilidade. Passamos a usar nossa qualidade de forma distorcida, então ela vira algo nocivo e não mais positivo. Nossos dons naturais acabam virando uma compensação para aquilo que não queremos trabalhar.

Passamos a usar nossa qualidade de forma distorcida, então ela vira algo nocivo e não mais positivo. Nossos dons naturais acabam virando uma compensação para aquilo que não queremos trabalhar.

Na maior parte das vezes não percebemos que atuamos nestes mecanismos de compensação, pois eles são feitos de forma inconsciente. Isso é preocupante, por que nos mantêm numa zona de conforto. Com isso, a gente deixa de trabalhar a outra energia que pode proporcionar um equilíbrio e bem-estar mais verdadeiros e efetivos. Ao cairmos nos mecanismos de compensação, nos enganamos, buscando um bem-estar que até supre momentaneamente, mas não preenche o vazio, a falta que sentimentos e não sabemos explicar, somente percebemos como o sentimento desagradável.

Quando energias pendem para os extremos, pessoa se torna cansativa

Outra possibilidade é que a pessoa tenha essas duas energias em falta, ou seja, pouca capacidade de realização e dificuldade para se aceitar. Neste caso, a autoestima será bastante baixa e pode até gerar algum desequilíbrio, como depressão. Geralmente nos sentimos sugados por alguém assim, pois esta pessoa passa a buscar desesperadamente no outro a energia que não consegue desenvolver e encontrar dentro de si.

No caso do excesso das duas energias, encontramos pessoas muito ativas e realizadoras e que também têm autoaceitação em excesso. Isso acarreta uma necessidade de reconhecimento e autoexacerbação constantes. São pessoas que podem se tornar muito vaidosas e dominadoras, cuja companhia tende a ser cansativa, não por nos sentirmos sugados por elas, mas pelo excesso de energia que transmitem.

Em ambos casos existe um desequilíbrio que acaba se manifestando pela busca do bem-estar no reconhecimento e na aceitação pelo outro.

Observe e redirecione suas energias

É claro que as colocações aqui feitas não acontecem na prática de forma tão cartesiana, mas de maneira fluida e sem separações. Ao longo do tempo vamos oscilando entre os extremos de falta e de excesso dessas energias. Essas qualidades se mesclam, e o que trago aqui são alguns parâmetros que nos ajudam a perceber e analisar como a nossa autoestima pode estar se desequilibrando. A ideia é que, através desta maior consciência, possamos redirecionar nossas energias de poder pessoal e amor-próprio de maneira mais harmoniosa. Que possamos oscilar de maneira saudável e mais adequada a cada situação e cenário de nossa vida, fortalecendo e crescendo na evolução da autoestima!

Ceci Akamatsu

Ceci Akamatsu

Terapeuta Energética, faz atendimentos à distância pelo Personare. É a autora do livro Para que o Amor Aconteça, da Coleção Personare.

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