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Autismo e Aromaterapia: como o método pode ajudar

Óleos essenciais podem melhorar a função cognitiva das crianças e acalmar

Atualizado em

O autismo é mais conhecido como transtorno do espectro do autismo (TEA). Geralmente é detectado entre um ano e meio e três anos de vida. A condição pode afetar a comunicação, capacidade de aprendizado e adaptação da criança.

Existem terapias alternativas que podem ajudar em casos de autismo, como é o caso da Aromaterapia. Ela atua não só ajudando no desenvolvimento da criança, mas alguns óleos também acalmam, proporcionando mudanças benéficas de comportamento.

Existem vários graus de autismo e sua causa ainda é desconhecida. Há indícios de que fatores genéticos podem favorecer casos, assim como alterações neurológicas e ambientais ligadas à condições de pré e pós-natal.

Por exemplo: a ocorrência de rubéola durante a gravidez, baixo peso ao nascer, complicação durante o parto e dificuldade respiratória.

É comum as famílias não saberem o que está se passando com a criança, quando esta tem dificuldades para começar a falar ou não anda no período em que estas etapas normalmente ocorrem.

Isso acaba gerando preocupação com relação ao desenvolvimento da criança. Outro ponto que se observa é dificuldade em relações sociais e afetivas. Ou ainda quando parece que a criança vive em um mundo só dela, isolada, sem interagir.

Como identificar os sintomas de autismo?

Alguns desses comportamentos podem ocorrer: apatia, atraso na fala, movimentos pendulares de tronco, mão e cabeça, inquietação exagerada, não atender aos chamados, bebês que não mantêm contato visual, ansiedade, agressividade, resistência a mudanças, como um novo alimento ou novo brinquedo.

Outro fator que deve chamar atenção é que luzes brilhantes e ruídos altos podem assustar.

Alguns dos sintomas são também ligados ao Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), os transtornos podem coexistir. Ou seja, é possível uma criança apresentar TDAH com traços de autismo, por exemplo.

Devido à dificuldade de sociabilização e comunicação das crianças autistas, alguns pais podem ter receio de sair em público, pois a crise vem a qualquer momento, sendo difícil confortá-las.

A melhora do autismo com a Aromaterapia

O médico Terry Friedmann testou o uso da Aromaterapia em 40 crianças com TDAH na faixa de 6 a 12 anos. Por dois anos, Friedmann observou o efeito dos óleos, que eram inalados durante a noite ou três vezes durante o dia quando as crianças estavam mais dispersas.

O médico publicou os resultados de seu estudo no artigo “Attention deficit and hyperactivity disorder”, em 2001.

Friedmann concluiu que o uso regular do óleo de vetiver por 30 dias melhorou o padrão de ondas cerebrais, o desempenho escolar e os padrões de comportamento em todas as crianças acompanhadas.

As propriedades calmantes e relaxantes do vetiver ajudaram, então, a amenizar os sintomas de hiperatividade. Inclusive, ajudaram a minimizar a dificuldade de concentração, foco, dificuldade de se organizar e seguir normas e comportamento inquieto.

Quais óleos utilizar em casos de autismo?

O vetiver ajuda crianças autistas com dificuldade em lidar com mudanças, de uma atividade para outra, e faz com que elas se desliguem de uma tarefa e partam para outra de forma natural.

Já a lavanda relaxa e traz tranquilidade, a criança acaba relacionando o cheiro a momentos de paz e calma. Assim, é ideal para ser usada antes de dormir.

O uso do colar aromático ou difusor pessoal com óleos essenciais durante o dia ativa o sistema límbico. Assim, leva a mudanças de comportamento e sensações. Vale ressaltar que o acompanhamento de um aromaterapeuta é essencial. O profissional, então, ajuda nos casos de transtornos.

Além disso, orienta quanto à indicação dos óleos essenciais para cada caso, uma vez que existem vários graus de autismo.

Solange Lima

Solange Lima

Terapeuta integrativa e numeróloga. Utiliza técnicas como Florais, Aromaterapia, Cromoterapia e Reiki. Realiza atendimentos online.

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