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Você vive buscando aceitação?

Reflita sobre a importância de valorizar quem você é

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É possível que em algum momento da sua vida (ou vários) você tenha se perguntado: onde foi que eu deixei a minha autoestima? Talvez depois de tanto se comparar com o que vê ou ouve na mídia, você acredite que não é bonita, magra e bem-sucedida o bastante. Todo este bombardeio emocional pode fazer com que você esteja sempre em busca de ser algo a mais, lhe deixando entregue, à deriva de qualquer julgamento alheio.

Você não está só. Às vezes eu também me sinto assim. E para falar a verdade, eu já senti a insegurança dominar o meu ser. Deixei todos estes pensamentos de “não ser o bastante” invadirem a minha vida e devastarem qualquer broto de amor-próprio que existisse em mim.

Deixei todos estes pensamentos de “não ser o bastante” invadirem a minha vida e devastarem qualquer broto de amor-próprio que existisse em mim.”

E muitas outras mulheres sentem-se assim todos os dias – e por muito tempo.

Não poderíamos esperar por uma situação diferente desta. Desde muito cedo, nós mulheres ouvimos que não podemos sentar de tal forma, que devemos falar mais baixo, que precisamos nos comportar como uma mocinha. E vamos crescendo, ouvindo todos os dias estas limitações na nossa casa, na escola e na rua. Começamos a nos comparar com as nossas bonecas e percebemos que não temos pernas tao longas ou a cintura tão fina. E ficamos frustradas, decepcionadas, achando que precisamos corrigir falhas em nosso corpo e comportamento.

CRENÇAS FAMILIARES AFETAM O AUTOCONCEITO E A AUTOESTIMA

As nossas mães provavelmente também passaram por isso e sentiram o peso de não se valorizar como deveriam. Essas crenças vão sendo passadas de geração em geração, porém, cabe a nós questionar esse conjunto de pensamentos e decidir o que pode nos servir e o que deve ser esquecido.

Muitas de nós cresceram acreditando que para serem competentes precisam dar conta de 2.974 atividades diferentes em um mesmo dia – sem pedir ajuda de ninguém. E, quando pedimos, nos sentimos culpadas por estarmos tomando o tempo do par amoroso, da mãe, da amiga ou do senhor que segurou a porta do elevador para nós. Achamos que precisamos dar conta de tudo sozinhas; assim provamos aos outros que somos capazes de fazer muitas coisas.

Achamos que precisamos dar conta de tudo sozinhas; assim provamos aos outros que somos capazes de fazer muitas coisas.

Mas, na verdade, precisamos convencer a nós mesmas de que somos capazes. Precisamos lembrar-nos das nossas habilidades e potencialidades infinitas.

Pode ser que você seja uma profissional ocupada, estudante dedicada, mãe amorosa, filha atenciosa, mulher caprichosa, namorada alegre, irmã pra todas as horas, amiga confidente, colega confiável, tudo ao mesmo tempo. Ou talvez você vá exercer algumas destas funções no decorrer da sua vida. Mas não se esqueça de que você não é esta ou aquela função, você é você, você é o que você gosta, o que você ama. Você é a sua essência verdadeira. Não importa quantos papeis você tenha, você já nasceu capaz de ser tudo o que quer, e não precisa provar isto para ninguém. Este dom é seu! O desafio é aceitar a si mesma do jeito que você é, sem medo ou vergonha de ser feliz.

Como fazer isso? Parando de se comparar com as outras mulheres, descobrindo e valorizando os seus pontos fortes, aquilo que você gosta em si mesma, aceitando que suas “imperfeições” são, na verdade, parte do ser único que você é. Livrando-se dos padrões externos e questionando o caminho que deseja seguir.

Você provavelmente não aguenta mais as pressões da sociedade exigindo que seja uma mulher “líquida”, que se molda rápida e completamente conforme os padrões externos. Eu sei que você também não quer isso para as mulheres que virão depois de você. Então comece ensinando às novas gerações o quanto é importante ter o poder da escolha e ser livre para decidir por qual caminho seguirá a sua própria vida. Que é possível conviver em harmonia e respeito mútuo com os homens, que não precisamos competir com outras mulheres para sobreviver e que a força que nos une é o amor.

O seu valor não está na sua conta bancária, na sua profissão, na cor da sua pele, no seu peso ou em quantos filhos você tem. Você é inestimável!

Você é única e um ser maravilhoso, capaz de sentir as mais diversas nuances de sentimentos e emoções. Para entender o seu valor verdadeiro, convido você a refletir sobre quem você é, sobre o que a sua essência quer deixar neste mundo. Pergunte-se o que você vem aprendendo na sua jornada, o que ainda precisa ser aprendido, no que você acredita e quais são os seus valores. Tenha esta conversa sincera consigo mesma e permita-se ser íntima da sua verdade.

Taísa Bohrer

Taísa Bohrer

É coach de Alimentação Consciente e atua online apoiando mulheres a reencontrar sua verdadeira beleza.

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