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Sua vida pode ser resultado de suas crenças e palavras

Dicas de psicologia e alquimia para eliminar medos que impedem realização dos objetivos

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O universo é uma fonte inesgotável de recursos e tudo que nele existe é feito de energia. É o que costuma dizer Linda West, uma empresária e autora americana que escreve sobre frequências e visualização criativa. Em seus livros ela fala que aquilo que “acontece” (ou que manifestamos, conscientemente ou não) em nossas vidas é resultado do nível de energia em que vibramos – energias afins se atraem e atraímos aquilo que é compatível com o nosso padrão energético. De tal modo, faz diferença vivermos nossas vidas com medo ou coragem, amor ou ódio, focando no positivo ou no negativo, porque criamos aquilo que somos, pensamos e até o que tememos.

criamos aquilo que somos, pensamos e até o que tememos

A Psicologia fala da mesma coisa através das crenças, dizendo que aquilo em que cremos filtra a nossa percepção da realidade (sempre encontramos em nosso meio uma confirmação daquilo que acreditamos) e modela o nosso comportamento. Logo, ao agir de acordo com aquilo que cremos ser verdade, criamos mais do mesmo. Portanto, não se trata daquilo que dizemos querer (por exemplo: “quero tanto um amor de verdade…”), mas daquilo que acreditamos que merecemos e que é possível. Por exemplo, se por trás do seu desejo houver uma crença de que não existe amor de verdade e que nenhum homem é fiel, você não criará outra coisa para a sua vida (ou, como diz Linda West, não receberá outra coisa do Universo).

Medos agem como obstáculos ao seu desejo, mesmo se for algo que você quer muito

A autora americana diz, ainda, que não receberemos aquilo que projetamos no Universo se nossa mente, corpo e espírito não estiverem alinhados e seguros daquele desejo, o que se relaciona também com o processo das crenças discutido acima.

Por exemplo, se a mente disser: “meu colega de trabalho é tão maravilhoso que eu adoraria me casar com ele”, mas nada acontecer, é preciso consultar seu corpo e espírito. Eles estão alinhados no mesmo desejo?

Porque se a mente quiser muito algo que não for 100% endossado pelo corpo e pelo coração (por exemplo, você tem medo de perder a amizade caso a relação se transforme em romance), aquele medo funcionará energeticamente como um obstáculo.

Nestes casos, ela recomenda formular um desejo intermediário que possa acomodar o desejo dos três aspectos do nosso ser de forma harmônica para concretizar o seu sonho. Exemplo: ao invés de projetar no Universo “quero me casar com aquele homem” você pode dizer: “adoraria que a gente namorasse, para que eu pudesse conhecê-lo melhor”. De repente esse é um desejo que não vai gerar medo para o seu coração, colocando você no caminho para transformar aquela relação em algo mais sério, mas permitindo a possibilidade de mudar de ideia, caso descubra que não era bem isso.

Para que um desejo se realize, seu corpo, mente e espírito precisam querê-lo

Outros autores abordam a questão do desejo e do medo sob outra perspectiva. Paul Selig, por exemplo, fala que aquilo que desejamos é criado e disponibilizado para a gente imediatamente no Universo, mas que, em inúmeros casos, não “recebemos” por medo. Ele diz que é como uma compra que fazemos por correio: a caixa é deixada do lado de fora da nossa porta, mas nem nos damos conta de que ela está ali, ao alcance das nossas mãos, porque nunca abrimos a porta para recebê-la. A porta representaria aqui, figurativamente, duas coisas:

  • O nosso livre-arbítrio: tudo que se relaciona à manifestação usando energia e frequências precisa envolver a nossa decisão (de criar, de receber e de usar aquilo que co-criamos energeticamente).
  • O nosso medo, um velho conhecido que nos “protege” do nosso desejo (que é o novo, simbolizado pela caixa), mantendo-o do outro lado da porta, fora do nosso campo de visão e consciência.

Assim como energeticamente (e muitas vezes inconscientemente) criamos tudo em nossas vidas, também criamos nossos medos, que são estruturas que nos dão uma falsa sensação de controle e contribuem para que nos sintamos seguros.

Agora, para assumirmos energética e psicologicamente nosso verdadeiro poder criativo e começar a manifestar em nossas vidas aquilo que desejamos, é preciso confiar não somente na nossa capacidade de criação, mas também na sabedoria do Universo de que aquilo que manifestarmos nos trará benefício, crescimento e aprendizagem. E aqui vale manifestar tudo, inclusive dinheiro, riqueza e bens materiais. Não é pecado desejar viver confortavelmente em um mundo onde prevalece o material. É preciso cuidado, somente, para não desejar nada que passe por cima do desejo e do livre-arbítrio dos outros: este, sim, é um campo minado que devemos evitar.

Como se livrar de medos inconscientes que limitam seus sonhos?

Mas como nos livramos daquele medo inconsciente que geralmente se encontra por trás do nosso maior desejo e nos impede de manifestarmos nossos sonhos? Bom, além da sugestão dada acima pela autora Linda West, podemos trabalhá-lo através de coaching e psicoterapia, trazendo aquela crença subjacente para o campo do consciente e usando a palavra para desarmá-la (dificilmente crenças sem fundamento resistem a uma análise mais minuciosa). E, em paralelo, podemos trabalhar alquimicamente para transformar aquela energia.

Abaixo, veja um pequeno texto sugerido por Paul Selig para você usar diariamente em suas Meditações, que ajudará neste sentido:

“Neste momento, eu decido conscientemente me libertar de todas as estruturas limitantes que estão me atando a sistemas de controle e medo. Eu assumo responsabilidade por tudo aquilo que hoje existe em minha vida e me reconheço como aquele que está no controle. Assim sendo, eu tenho o poder e a capacidade de liberar tais estruturas. Eu sou a palavra através da minha intenção de me libertar daquilo que me controla através do medo. Sim, eu sou a palavra”.

Use as palavras para realizar seus desejos

Este texto foi traduzido literalmente e pode soar estranho para aqueles que nunca ouviram falar deste autor ou dos seus textos (eles ainda não foram traduzidos para o português). Então, deixe-me explicar a parte do “Eu sou a palavra”, que é importante e, por isso, foi incluída.

Quando trabalhamos com energia, nossas ferramentas são a ação, o pensamento e a palavra. Logo, se entendermos o Universo desde esta perspectiva, a nossa própria existência neste corpo e neste mundo é resultado de uma intenção, que começou com um pensamento seguido por uma palavra e por uma ação.

Assim, ao dizermos “Eu sou a palavra” estamos assumindo nosso lugar no grande esquema do Universo, enquanto energia manifesta. E, consequentemente, estamos nos apoderando da nossa capacidade de criar nosso Universo através de energia.

Tal ideia tem suporte também na teoria psicológica. Se somos aquilo que acreditamos ser, ao acreditarmos sermos energia, que o Universo é energia e que, como parte de um mesmo todo, temos o poder de manifestar qualquer coisa que desejarmos em nossas vidas, estamos nos empoderando como seres criativos e autores da nossa própria história. Sabendo que nossas crenças determinam nosso comportamento e criam a nossa história, trabalhar através da palavra naquilo que acreditamos é fundamental.

Marcia Fervienza

Marcia Fervienza

Astróloga e psicóloga há mais de 20 anos. Associa sua experiência como terapeuta ao trabalho com Astrologia para facilitar o autoconhecimento, o empoderamento e a transformação pessoal.

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