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Sofre de queda ou quebra capilar?

Entenda as diferenças entre os dois problemas e veja como preveni-los

Atualizado em

Seus cabelos estão caindo e você não sabe por quê? Apesar da queda e da quebra capilar resultarem na perda dos fios, as causas para estes dois problemas podem ser diferentes. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia, Luciano Barsanti, geralmente os cabelos ficam quebradiços depois de procedimentos químicos mal feitos ou executados repetidamente, como alisamentos ou escovas. Já as razões mais frequentes para a queda costumam ser clínicas, como hipotireoidismo, hipertireoidismo, ovário policístico e até causas genéticas.

“No entanto, existem situações que podem provocar tanto a queda quanto a quebra dos fios. O hipotireoidismo, por exemplo, costuma enfraquecer o cabelo por deixar a fábrica do fio deficiente, também conhecida como bulbo capilar. O problema deixa as madeixas mais finas, facilitando o rompimento”, explica Barsanti.

Para diferenciar os dois problemas e saber o motivo da perda das madeixas, basta observar a estrutura do cabelo. Quando há queda, é possível ver o fio em toda sua extensão. “Nesse caso, conseguimos identificar o bulbo, que é a parte arredondada e saliente, localizada na base do fio. No caso da queda, você não sente a saliência por que o bulbo continua no lugar, afinal o cabelo só quebrou”, compara o tricologista.

Queda

De acordo com o visagista capilar e consultor de imagem pessoal, Maurício Rocha, uma pessoa tem de 100 a 150 mil fios de cabelos, que crescem cerca de um centímetro por mês. Mas segundo o especialista, é normal perder de 100 a 150 fios por dia. “Apesar de ser um processo natural, muita gente fica preocupada quando vê os cabelos caírem”, comenta Mauricio.

O cabelo tem três fases de crescimento. Na primeira, o fio cresce durante seis anos. Depois de totalmente formado, a etapa de repouso do cabelo dura de três a quatro semanas. A terceira fase corresponde à queda, que ocorre durante três ou quatro meses. Vale lembrar que no momento que um fio se desprende do couro cabeludo, outro nasce automaticamente no lugar. “A queda torna-se excessiva quando o fio cai e não é substituído por outro. Um sinal relevante é quando a pessoa começa a notar falhas visíveis no couro cabeludo”, alerta o visagista.

Estresse e alimentação inadequada também podem contribuir com a queda das madeixas. Segundo Maurício, castanhas do pará, avelã e ovo possuem uma vitamina chamada biotina. A substância mantém a melanina dos fios, combatendo o aparecimento do cabelo branco, e previne a perda do cabelo. “O ideal é comer, no máximo, uma castanha ou avelã por dia. O ovo também é rico em vitamina B 12, que ajuda na deficiência associada à queda do cabelo. Mas o alimento deve ser cozido, ao invés de frito, para preservar a biotina. Diariamente também é bom ingerir alimentos integrais e três frutas, beber dois litros de água e investir em saladas”, ensina Mauricio.

No dia a dia, muita gente opta pelo uso de bonés e chapéus. O visagista capilar acredita que esse hábito pode contribuir para a queda das madeixas. “Quando você impede o cabelo de respirar, abafando o couro cabeludo, o oxigênio não circula normalmente e isso impede o fluxo natural de crescimento do fio. Além disso, as glândulas sebáceas produzem mais oleosidade, facilitando a queda”, esclarece.

Quebra

Quebrar o cabelo significa romper internamente sua forma original. Quando o fio fica muito sensível e enfraquecido por procedimentos químicos perde a elasticidade e não consegue voltar ao seu formato original. Calor emitido pelo secador, escovação excessiva, processos de tingimento com espaços menores de 30 dias e alisamentos feitos em menos de quatro meses podem lesionar o cabelo, formar pontas duplas e ressecar os fios, tornando-os sem brilho, textura. Essa falta de maleabilidade e resistência facilita a quebra.

“Muitas vezes madeixas quebradiças são opacas e carentes de proteína. O brilho dos fios está associado às glândulas sebáceas, responsáveis por lubrificar naturalmente os cabelos, produzindo oleosidade. Quando estão fracos e sensíveis, esta proteção natural não é suficiente”, avalia Mauricio.

Penteados que deixam os fios muito esticados e apertados, como coques ou rabos de cavalo, podem contribuir para a quebra capilar. Além disso, é preciso atenção na hora de pentear os cabelos. As madeixas devem ser desembaraçadas na direção da ponta para a raiz.

Para avaliar a saúde das madeixas, é importante testar a elasticidade dos fios. “Um cabelo que é esticado e volta naturalmente ao seu estado natural é saudável. Quando essa qualidade é ausente, isso é sinônimo de quebra e ressecamento. Nesse caso, os cabelos precisam de hidratações semanais”, pontua Barsanti.

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