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Que nota você dá para si mesma?

Busque se conhecer mais e prepare-se melhor para os desafios diários

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É fato que a mulher moderna usufrui de muitas conquistas e que também temos muito mais a alcançar. Muitos direitos ainda precisam ser garantidos, muitas injustiças e muitos preconceitos a serem vencidos também.

Por outro lado, muito do que ganhamos com a vida moderna veio como um acréscimo ao que já tínhamos de cumprir, sem remodelações nos antigos papeis: a mulher moderna vive jornadas triplas fazendo um verdadeiro malabarismo para manter tudo funcionando! Não houve um compartilhar ou um redesenho, só mais e mais acréscimo de funções e exigências, que as desavisadas seguem abraçando sem refletir: “o que quero para mim?”.

Será que preciso mesmo ter urgentemente em meu armário aquela calça que é a última tendência da moda? Ter a pele esticada custe o que custar? Preencher o currículo com 5 MBAs e falar fluentemente 7 idiomas? Ser a maravilhosa amante que dança com os sete véus todas as noites? Ter o corpo da modelo “photoshopada” de capa de revista? Tenho de ser a supermãe, super-esposa, superprofissional, super-amiga, super-super em tudo? Será que é por aí que está o meu caminho? Será que preciso de tudo isso para ser mulher?

Os desafios estão por toda parte e consistem em:

  1. Sermos sensíveis para nos percebermos, sentirmos o que realmente nos corresponde nesses tantos pacotes que insistem em nos vender como garantia de felicidade.
  2. Despertarmos o nosso potencial criativo para trazer mais prazer à vida, para viver como realmente vale a pena: com brilho nos olhos!
  3. Sermos autênticas, seguirmos o que nos aponta o nosso faro, o nosso instinto, a nossa intuição.
  4. Abrirmos tempo para arar a terra da alma: silêncio, música, leituras, boas conversas, carinho, momentos de leveza para recarregar energias.
  5. Escaparmos das armadilhas que tentam nos formatar a modelos engessados de beleza, de competência, de felicidade, de prazer, de realização.
  6. Questionarmos aquilo que garantem que é “natural”, que é “assim mesmo que tem que ser”, retomar quais são os nossos valores e princípios para que eles guiem as nossas decisões.
  7. Sermos produtivas, sim, mas naquilo que acreditamos valer a pena.
  8. Sermos firmes em defender o que nos é caro e precioso: incluindo aí nossa saúde, nosso autocuidado, nossas relações amadas, nossos anseios.

E, por fim, o principal desafio: estarmos atentas e presentes. Cuide-se, aproveite cada oportunidade que surja para se conhecer melhor (terapias, atividades em grupo, vivências, leituras, conversas, conviver), reserve mais tempo para se escutar até ir reconhecendo a própria voz interna, exercite a presença através de exercícios como meditação, por exemplo. Encontre tempo para refletir, para agir e não só seguir reagindo ao que o mundo apresenta. Esteja mais tempo consigo e se fortaleça. Isso é o que vai nos permitir o centramento necessário para viver cada momento com expressando o melhor de nós, aproveitando o melhor da vida. Como todas nós merecemos!

Juliana Garcia

Juliana Garcia

Escritora, criadora, consultora, psicóloga, psicodramatista. Seu trabalho gira em torno da Autenticidade e da Criatividade. Psicóloga graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pós-graduada em Psicodrama pelo Instituto Mineiro de Psicodrama Jacob Levy Moreno. Cursou formações em Coaching pela Abracoaching e Condor Blanco Internacional. Foi professora do curso de pós-graduação em Psicodrama pelo Instituto Mineiro de Psicodrama Jacob Levy Moreno. Criadora de diversos cursos livres e conteúdos mais livres ainda. Contato: contato@julianaggarcia.com.br

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