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Relaxamento para domar os fios

Técnica que diminui volume dos cabelos exige cuidados na aplicação

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Para disciplinar cabelos crespos, enrolados ou volumosos, muita gente opta pela técnica de relaxamento, capaz de dar mais contorno aos fios. Segundo o terapeuta capilar, Eduardo Miyazaki, os procedimentos mais comuns para domar a cabeleira são feitos à base de tioglicolato de amônio ou realizados com hidróxidos de guanidina, sódio ou cálcio. Essas substâncias alteram de maneira permanente a estrutura do cabelo.

“Enquanto o hidróxido de guanidina alisa as madeixas, o tioglicolato e os produtos similares modelam e oferecem mais forma os fios. Mas é importante ter cuidado na hora de fazer um relaxamento. A técnica abre as cutículas que revestem o fio e destroi as moléculas capilares. Como desestrutura os cabelos, é importante se certificar antes de fazer uso do procedimento e procurar profissionais especializados”, alerta Miyazaki.

Além disso, não é recomendável o uso de relaxamento em cabelos muito desidratados. Segundo o terapeuta capilar, a técnica é agressiva e pode piorar o estado de fios sensíveis e ressecados. Quando aplicado de forma incorreta, o relaxamento ainda pode ocasionar fissuras nos fios, que facilitam o surgimento de pontas duplas e queda capilar.

Aplicando o relaxamento

Antes de aplicar o relaxamento, é importante fazer um teste de mecha. O procedimento tem o objetivo de testar a resistência dos cabelos e do couro cabeludo, além de calcular o tempo necessário de permanência do produto nos fios, para obter o efeito desejado. “Basta pegar uma pequena quantidade de fios, geralmente na região da nuca, e aplicar o relaxamento. Esse cuidado deve ser tomado principalmente por quem já possui química nas madeixas. O teste identifica incompatibilidades entre resíduos anteriores de produtos químicos, com o ativo relaxante que está sendo aplicado”, esclarece o especialista.

A avaliação alérgica também é importante. Segundo o terapeuta capilar, nesses casos aplica-se uma pequena quantidade de tioglicolato ou guanidina atrás da orelha. Se a pessoa não apresentar nenhuma alteração na pele depois de 48 horas, está liberada para fazer o relaxamento.

Cuidados pós-química

Eduardo Miyazaki acredita que o ideal é repetir o relaxamento quando o cabelo tiver de três a quatro centímetros de crescimento de raiz. Isso evita o acúmulo do produto nos fios, além de prevenir a queda capilar.

De acordo com o especialista, para manter o brilho e a maciez depois de um processo químico é importante fazer hidratações semanais, com produtos voltados para cabelos quimicamente tratados. Shampoos e condicionadores sem sal também podem fazer diferença nas madeixas.

“O sal retira a água natural dos fios, deixando-os desidratados. Por isso é importante evitar produtos que utilizem essa substância em suas fórmulas. Tomando esses cuidados, os cabelos ficarão com uma textura melhor, além de mais maciez e brilho”, afirma o terapeuta capilar.

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