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Realize seus sonhos começando pelo final

Descubra como atingir objetivos apenas reprogramando o cérebro

Atualizado em

Com a chegada de 2021, muitos revisitaram os próprios sonhos e desejos e decidiram que este ano iam tirá-los do papel. Alguns colocaram como meta perder aqueles quilos adicionais de vez, enquanto outros querem voltar à faculdade e dar início a uma nova carreira.

Os sonhos são tão diversos como as pessoas. E embora realizá-los seja possível, é preciso planejamento, compromisso e foco.

Para ajudar-nos neste processo, temos diferentes ferramentas a nossa disposição que, se bem utilizadas, trazem resultados excelentes, incluindo Programação Neurolinguística, visualizações e afirmações positivas.

Mas uma das ferramentas mais importantes que temos ao nosso dispor é o modelo Ser-Fazer-Ter. Resumidamente, esse modelo diz que antes de fazermos qualquer coisa para ter o que desejamos, precisamos ser o tipo de pessoa que alcança aquele objetivo. Como assim?

Sua jornada de transformação deve começar pelo final

O nosso cérebro é um órgão complexo e genial. Ele dá conta de milhões de processos que ocorrem em plano de fundo enquanto vivemos nossas vidas, viabiliza a existência daquilo que chamamos de consciência e nos diferencia uns dos outros.

Assim, é impossível falar de qualquer coisa que requeira objetividade humana sem se referir ao cérebro. É ali e por causa dele que tudo acontece. E não podia ser diferente com o alcance dos nossos objetivos.

A primeira ferramenta que temos que “usar” a nosso favor quando queremos realizar sonhos é o nosso cérebro, senhor da nossa existência. Mas como?

Comecemos pelas três perguntas principais que precisam ser respondidas quando falamos em uma jornada de transformação:

  • O que eu quero?
  • Por que eu quero?
  • Quem preciso me tornar para alcançar o que quero?

Embora estas três perguntas sejam igualmente importantes, a sua jornada terá início de verdade quando você tiver a resposta para a terceira:

  • quem você precisa ser para alcançar os seus objetivos?
  • Que tipo de pessoa costuma alcançar o resultado que você deseja para si mesmo?
  • Quais formas de ser já são parte de você e quais precisa criar para ser bem-sucedido?

É somente quando você souber quem precisa ser para realizar seus objetivos que você poderá definir o que precisa fazer para chegar lá. Afinal, o ser vem antes do fazer sempre!

O modelo “Ser-Fazer-Ter” diz que é crucial começar pelo final, ou seja, pelo resultado desejado e se apresentar ao mundo hoje como o tipo de pessoa que alcança aquele tipo de objetivo.

Embora pareça simples, se as suas crenças não estiverem bem fundamentadas e alinhadas com o alcance dos seus objetivos, você cairá em pequenas armadilhas que seu inconsciente vai colocar em seu caminho, sem sequer se dar conta disso.

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E quem disse que é preciso se esforçar para chegar lá?

É muito comum as pessoas dizerem: “eu me esforço tanto, mas não chego nunca lá” ou “não importa o que eu faça, meus resultados nunca são aqueles que busco”. Provavelmente isso está ocorrendo porque você está usando os modelos “Ter-Fazer-Ser” ou “Fazer-Ter-Ser”.

O primeiro modelo é comumente utilizado por aquelas pessoas que colocam a responsabilidade sobre sua vida e sua felicidade “nas costas” do mundo, da vida, do destino, do universo, dos outros.

Seu discurso é mais ou menos esse: “quando eu tiver tempo, dinheiro e suporte suficiente, eu farei as coisas que sempre quis e assim serei feliz e bem-sucedido”.

Ao dizer “quando eu tiver”, a pessoa não está focando nos recursos que tem à sua disposição para fazer as coisas acontecerem, mas naquilo que lhe falta.

Assim, ela está sempre à espera de que as circunstâncias mudem e renuncia ao poder absoluto que tem sobre sua vida, de produzir qualquer realidade que deseje.

Já o segundo modelo é muito utilizado por aquelas pessoas que acreditam que qualquer coisa boa na vida só nos chega através de muito trabalho duro e esforço. Seu discurso é mais ou menos assim: “quanto mais eu fizer, mais eu terei e mais feliz eu serei“.

O problema é que quanto mais fazemos, mais tem para ser feito, e este pode ser um ciclo interminável. Além disso, ao usar este modelo, estamos nos definindo por aquilo que fazemos e associamos o ter ao ser, achando que quanto mais tivermos, mais feliz seremos.

Novamente estamos criando uma dependência entre a nossa felicidade (algo interno) e os fatores externos (bens materiais, pessoas, situações, etc.), renunciando ao poder sobre nós mesmos. Não somente isso: o link entre ter e ser é um mito – dinheiro não traz felicidade. Então, o “ser feliz” não chega nunca e adotar este modelo é receita certa para o fracasso.

Já os vencedores, por outro lado, são aqueles que funcionam sob o modo “Ser-Fazer-Ter”. Estes sabem que não se trata do que eles precisam ter nem do que precisam fazer, mas de quem precisam ser.

Eles definem o que querem, identificam o tipo de pessoa que tem acesso a este tipo de resultado, e começam a “representar aquele papel”, trazendo aquele tipo de energia para a sua realidade.

Parece falso, porque estamos “fingindo” ser algo que não somos? Não se trata disso. Se trata de mimetizar em sua vida aquilo que deseja ver concretizado.

Ao agir como a pessoa que precisa ser para chegar aonde deseja, você está dando instruções claras ao seu inconsciente quanto aos fatores que precisam entrar em jogo e funcionar em seu favor para reproduzir o resultado que você deseja.

Não se trata de fingir, mas de adotar a postura que contribuirá mais para o seu sucesso. Seguindo esse modelo, o ter chega sozinho.

Reprograme seu cérebro para atrair o que você deseja

O aspecto crucial do modelo “Ser-Fazer-Ter” está na linguagem que usamos para falar de nós mesmos. Daí vem a importância de trabalhar com o seu cérebro desde o início, porque precisará utilizar uma linguagem que o programe e que, assim, lhe direcione ao que busca.

Uma autoprogramação adequada exige que sejamos claros quanto ao que realmente queremos e que nos refiramos a nós mesmos como se já fôssemos alguém que possui o que queremos.

Ao fazê-lo, vamos aos poucos nos transformando naquela pessoa.

Sabe aquele ditado que diz que “uma mentira dita mil vezes se torna uma verdade”? Isso é verdade, mas não ocorre somente por causa do processo de repetição.

O que realmente transforma a mentira em verdade são as constantes e consecutivas instruções que damos a nossa mente inconsciente a respeito daquilo que queremos que seja realidade, o que a leva a conduzir-nos ao lugar onde precisamos estar para ter sucesso.

Não estamos falando aqui de um simples exercício de afirmações positivas (embora afirmações positivas sejam extremamente úteis!), mas de uma programação clara orientada a resultados.

Que tal tentar? No final das contas, você não tem nada a perder.

Marcia Fervienza

Marcia Fervienza

Astróloga e psicóloga há mais de 20 anos. Associa sua experiência como terapeuta ao trabalho com Astrologia para facilitar o autoconhecimento, o empoderamento e a transformação pessoal.

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