Pesquisar
Loading...

Como encontrar um amor?

Perceba se sua energia de sensualidade e envolvimento está equilibrada

Atualizado em

“Como encontrar um amor?” essa é uma das questões mais abordadas por mulheres nos atendimentos terapêuticos que realizo.

Por acreditarem que estão abertas e preparadas para se relacionarem, algumas pessoas não entendem porque só atraem homens comprometidos, problemáticos, ou que não dão a elas o devido valor.

Dentro da visão terapêutica que sigo, acredito que tudo que acontece em nossa vida resulta da qualidade do conjunto de nossas energias física, emocional, mental e espiritual.

Ainda que no nível físico não exista nada que justifique só atrairmos relacionamentos desarmoniosos – ou seja, podemos ser bonitas e bem resolvidas, fazemos tudo “certinho” e ouvimos que somos “mulher para casar” – ainda assim a experiência da solidão ou de relações frustradas nos mostra que algo em nós mesmas está em desarmonia.

Uma das energias que se desequilibram sem que percebamos é a nossa energia feminina da sensualidade e do envolvimento.

Historicamente as mulheres carregam memórias do envolvimento como submissão e dependência do masculino, no sentido de que sua identidade e plenitude estão condicionadas à existência de um parceiro e à família que ele deve nos proporcionar e prover. A sensualidade feminina geralmente é associada à sexualidade e passa a ser vista como algo vulgar, sujo e condenável.

Ainda que racionalmente a gente saiba e concorde que não precisa ser assim, nossas memórias inconscientes (nossa maneira de vivenciar o feminino, passada pelas nossas mães, avós, bisavós, e pela maneira como essas memórias coletivamente permanecem impregnadas em nossa sociedade e na maneira como tudo funciona) continuam presentes em nosso conjunto energético, ou seja, nossos corpos físico, emocional, mental e espiritual, e é com ele que interagimos com o mundo e com os parceiros.

Preciso de um amor para ser feliz. Será?

A própria dor em não ter um parceiro já mostra um desequilíbrio. Essa dor está intimamente ligada à crença de que só com uma cara-metade seremos plenas.

Mas é importante notar que essa dor, na verdade, nada tem a ver com a vontade de ter um parceiro. Pois a vontade e o querer não geram dor, mas sim abertura para viver as experiências sem o apego aos resultados.

Porém, grande parte das mulheres não consegue perceber esta diferença e se recusam a abrir mão da crença de que só seremos completas se houver um parceiro, optando assim pelo padrão de relacionamentos negativos.

Claro que é saudável querermos viver um relacionamento e compartilharmos nossa vida com outra pessoa. Porém, se não conseguimos nos imaginar felizes de outra maneira, isso mostra que existem questões a serem harmonizadas dentro de nós.

A pressão externa, seja da família, dos amigos, do meio profissional, ou de qualquer outro tipo, apenas nos massacram com a crença da felicidade condicionada a um parceiro afetivo.

Ainda que não soframos pressões diretas das pessoas mais próximas, as próprias circunstâncias, a mídia e a maneira como o mundo funciona estão o tempo todo nos relembrando essa crença, que ainda é predominante, dificultando os movimentos de quem busca romper com esse padrão por escolha, ou é desafiado a deixá-la ao vivenciar as frustrações afetivas.

Quando nos deixamos levar pela crença, ainda que sem consciência disso, criamos a energia de necessidade – muitas vezes quase de desespero – em nosso conjunto de energias. Muitas vezes até percebemos essa tendência, mas ficamos com tanta vergonha de sentir isso, que resistimos e escondemos essa vontade excessiva até de nós mesmas.

Podemos tentar nos comportar como se nem estivéssemos ligando para os parceiros, e ficamos chateadas e irritadas, condenando os homens como se eles fossem os únicos irresponsáveis e descompromissados.

Usamos o ditado “homem não presta” como desculpa para nossas experiências amorosas desagradáveis, mas continuamos esperando que algum homem apareça em nossa vida para nos provar o contrário.

Entregamos a responsabilidade e o compromisso pela nossa felicidade ao outro, e nos colocamos na cômoda posição de esperar pelo príncipe encantado, sem fazer nada que verdadeiramente contribua para que isso aconteça, mas sim agindo de modo que, pelo contrário, alimenta as seguintes energias, que apenas nos afastam ainda mais do relacionamento harmonioso:

  • Dependência – porque ainda ficamos esperando aquele que vai nos fazer feliz.
  • Negação – não aceitamos nossa necessidade exagerada por um parceiro.
  • Falta de esperança – começamos a duvidar que é possível ser feliz no amor.

Não percebemos que nessa energia de precisar de um parceiro podemos também agir de maneira manipuladora, geralmente através da energia de doação excessiva ou da má utilização do poder sexual e de sedução.

Fazemos tudo que podemos pelo parceiro – deixamos passar todas as pisadas de bola dele, somos compreensivas, prestativas e atenciosas – não porque verdadeiramente sejamos assim, mas usando nossa energia de manipulação sutil.

Ainda que de maneira inconsciente, achamos que agradando o parceiro ele se empenhará para retribuir à altura todo nosso esforço. Assim, julgamos o parceiro ingrato e mau caráter quando ele frustra as expectativas e ilusões que nós mesmas criamos.

Sexualidade na medida certa

Outra maneira de tentar manipular o parceiro é usar e abusar do poder de sedução e sexualidade, o que pode acontecer de maneira muito sutil ou mais físico e visual.

Distorcemos uma das energias femininas mais belas, e não entendemos porque não conseguimos “prender” o parceiro desta vez.

Perceba que reprimimos nossa sensualidade, nos comportando como mãe e não mulher. Ou, no outro extremo, exacerbamos essa energia na sexualidade distorcida, ajudando a reforçar a crença negativa geral de que sensualidade é algo vulgar.

Em nenhuma dessas situações descritas acima estamos sendo nós mesmas. Nem mesmo acreditamos que podemos ser nós mesmas, pois desde pequenas somos condicionadas e educadas para sermos o que os outros esperam de nós, ou o que os outros chamam de certo e que – consequentemente – passamos a também acreditar ser o melhor.

Afinal, só quem for “boazinha” será merecedora da felicidade ou, por outro lado, só quem sabe ser sedutora e poderosa consegue prender um parceiro.

E enquanto não nos abrirmos para a verdadeira mulher que realmente somos, continuaremos atraindo relacionamentos que não correspondem a nossa verdade.

E quando falta envolvimento?

A criadora do sistema vibracional Acquântica, Ideny Ianez, ressalta que um grande problema afetivo das mulheres é a falta de envolvimento nas relações.

Isso pode parecer contraditório em um primeiro momento, quando as mulheres aparecem querendo namorar e firmar compromisso, enquanto os homens aparentemente resistem ou fogem. Geralmente ouvimos: “ah, os homens de hoje não querem se envolver…”.

Porém, se levarmos em conta tudo que foi dito anteriormente, será que as mulheres realmente querem se envolver? Ou querem controlar as situações e ter um homem que atenda às suas expectativas e crenças, alguém que as faça “felizes”?

A energia de precisar de alguém para ser feliz combina com energia do envolvimento afetivo? Ou estaria mais para uma vibração de estrangulamento e manipulação sutil do parceiro?

Que tal se permitir descobrir a força da sensualidade e do envolvimento da verdadeira mulher que você é? Para isso, comece a refletir:

  • Quando você pensa em desapegar da crença que precisa de um parceiro para se sentir plena, isso lhe traz o medo de ficar sozinha?
  • Você se sente incompleta por não ter um parceiro?
  • Você está muito infeliz em seu relacionamento, mas não tem coragem de mudar ou terminar a relação?
  • Você acha injusto o que o parceiro lhe faz, e acha que só ele é quem tem que mudar?

Se você disse sim para qualquer uma dessas perguntas, procure trabalhar melhor sua energia feminina de envolvimento. Que tal começar por pequenas mudanças em seus pensamentos e atitudes? Fique mais atenta a si mesma e perceba quando estiver usando sua energia feminina de maneira negativa, para então fazer esses pequenos redirecionamentos de ideias e ações.

Para continuar refletindo sobre o tema “Como encontrar um amor?”

A distorção das energias da sensualidade e do envolvimento foi um dos motivos que levaram Ideny a criar o kit Intimidade Líquida, da linha Beleza Acquântica.

O kit de banho vibracional é uma ferramenta que nos ajuda a cuidar justamente do despertar e do contato com essa mulher que existe dentre de nós, para que possamos abandonar essas crenças e comportamentos, e assim viver relacionamentos mais verdadeiros.

Este kit é utilizado somente pelas mulheres e trabalha a presença na pureza da energia feminina como mulher – os homens também têm uma energia feminina dentro de si, mas é diferente desta que é trabalhada pelo kit Intimidade Líquida.

Se desejar ainda aprofundar este cuidado, pode utilizar associadamente o kit Natureza Descoberta, que ajudará no despertar de toda a força e potencial dessa mulher, e/ou o kit Onda de Energia, que auxiliará no cuidado da autoestima e alegria.

Para adquirir os kits, entre no site da Acquântica

Ceci Akamatsu

Ceci Akamatsu

Terapeuta Energética, faz atendimentos à distância pelo Personare. É a autora do livro Para que o Amor Aconteça, da Coleção Personare.

Saiba mais sobre mim